4 de junho de 2013

São Paulo prorroga campanha de vacinação contra gripe até 15 de junho


Desde o início campanha, 8,1 milhões já foram vacinadas no Estado

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação contra a gripe até o dia 15 de junho. De acordo com balanço da pasta, baseado nos dados informados pelos municípios paulistas, desde o início da campanha até esta segunda-feira, dia 3 de junho, 8,1 milhões de pessoas já foram vacinadas em todo o Estado.

A cobertura vacinal é menor entre as gestantes, com 356,7 mil doses aplicadas, o que significa 77,93% da meta para este grupo. Pacientes com doenças crônicas também devem procurar um posto de vacinação mais próximo para serem imunizados contra a gripe. Desde o início da campanha, 1,9 milhão de doentes crônicos receberam a vacina.

Entre os demais públicos-alvo da campanha, já foram vacinados, em todo o Estado de São Paulo, 4 milhões idosos com 60 anos ou mais; 808,1 mil crianças a partir dos seis meses e menores de dois anos de idade; 883,8 mil trabalhadores da saúde; 80,8 mil puérpuras e 5,5 mil indígenas.

A Secretaria alerta também que as crianças paulistas entre seis meses de idade e menores de dois anos deverão tomar duas doses da vacina contra a gripe. A segunda dose deve ser aplicada 21 dias após a primeira aplicação. A medida vale para crianças que participaram pela primeira vez da campanha de imunização neste ano ou que receberam apenas uma dose no ano passado.

Distribuição de antiviral

Além da prorrogação da campanha de vacinação contra a gripe, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo distribuiu cerca de 2 milhões de doses do antiviral Oseltamivir (popularmente conhecido como Tamiflu®) para os municípios paulistas. A ação faz parte do combate às síndromes virais graves, que se intensificam nessa época do ano, como a gripe influenza A (H1N1). O abastecimento do medicamento é destinado aos pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e poderá ser prescrito pelo médico responsável pelo atendimento nas unidades de saúde de cada município.

A distribuição do medicamento ocorre em versões adulta e infantil e são suficientes para prescrever 200 mil tratamentos. O objetivo é facilitar o acesso e uso adequado do medicamento. De acordo com a Divisão de Doenças Respiratórias da secretaria, a recomendação à população é que procure o serviço de saúde mais próximo sempre que a síndrome viral caracterizar-se por um quadro de febre, tosse, dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: dores nas articulações, dores musculares ou dor de cabeça.

Para que o Oseltamivir tenha o efeito desejado, a recomendação é de que seja prescrito em até 48 horas após o início dos sintomas da gripe aguda. A droga diminui a carga viral no paciente, diminui a duração dos sintomas, melhora o prognóstico da doença e impacta diretamente na diminuição no número de casos de óbitos, principalmente, em pacientes portadores de comorbidades.

Meta atingida

Ao longo da campanha a Secretaria de Estado da Saúde tinha como principal meta imunizar pelo menos 80% do total de 8,7 milhões de pessoas entre idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas, pacientes diagnosticados com doenças crônicas e profissionais de saúde do Estado, o que corresponde a cerca de 7 milhões de paulistas. Ao longo da campanha, já foram vacinados 8,1 milhões de pessoas que integram esses grupos prioritários.

A novidade para a campanha deste ano é a inclusão do grupo de mulheres puérperas (que deram à luz em até 45 dias) entre a população alvo. Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também irá proteger a população contra outros dois tipos do vírus influenza: A H3N2 e B. Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, até o dia 17.

“Apesar da campanha ter sido prorrogada, é muito importante que as pessoas não deixem para se vacinar na última hora. Isso porque o poder de imunização da vacina só está completo quinze dias após a vacinação. Vale esclarecer que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

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