7 de novembro de 2016

Série revela dramas de detentas em prisão de segurança máxima




Programa escapa da glamourização ao reunir relatos contundentes de mulheres que precisam conviver com os próprios erros 

Uma penitenciária americana de segurança máxima e seis dramas reais. A partir desta segunda-feira, 7 de novembro, às 21h30, o Investigação Discovery leva o telespectador para dentro dos limites vigiados da prisão feminina de Indiana e das vidas de seis mulheres ali encarceradas, com a estreia da série PRISIONEIRAS (Women in Prison).

Afastando-se das versões idealizadas que são propagadas por obras fictícias, a atração em formato docu-reality mostra como vivem as seis detentas, por que foram condenadas e quais são suas histórias de vida, em três episódios de uma hora. A cada semana, duas delas revelarão às câmeras detalhes sobre os crimes que cometeram, os arrependimentos, as mágoas e lembranças da vida que tinham antes de se tornarem criminosas. 

Ao narrarem as suas experiências individuais – como é a “solitária” (cela isolada onde ficam detentas que burlaram regras do presídio), o dia de visitas, a relação melancólica com os maridos, filhos e familiares, além da expectativa para os resultados de recursos – Alicia, Hannah, Red, Lara, Anastazia e Betsy dão a dimensão íntima e humana da prisão. Todas elas precisam lidar com os erros cometidos e com a impossibilidade de mudarem o próprio passado.

Os depoimentos também revelam fatos que são reconstituídos em dramatizações. As seis levavam uma vida normal, até que houve o trágico ponto de inflexão em suas trajetórias. Nos corredores cheios de celas, o improvável encontro entre seus destinos acontece. “Se você me conhecesse no passado, não poderia imaginar que um dia eu viria parar aqui”, diz Alicia Brown, uma das personagens do primeiro episódio.

Alicia era casada com Micheal Brown por sete anos – ele tinha duas filhas de um relacionamento anterior e juntos eles tiveram um menino. Os Brown eram a família típica do subúrbio americano. O casal tinha uma vida pacata, sem sobressaltos e Alicia era técnica de um time de futebol local. “Mas tudo isso era baseado em uma mentira”, afirma. Viciada em medicamentos, Alicia começou a falsificar prescrições médicas. Hoje, presa há 18h meses, ela enfrenta a dor de receber das mãos dos agentes carcerários o pedido de divórcio.

Hannah, a segunda personagem do primeiro episódio, foi presa aos 17 anos e cumpre a sentença de 100 anos. Aos 27, ela trabalha como escriturária no presídio com a esperança de conseguir liberdade condicional aos 67 anos. “Quando eu era criança, tinha o sonho de ser professora”, diz, nostálgica. Filha de um ministro da igreja metodista, ela sempre esteve acima de qualquer suspeita. Aos 15 aos, começaram os arroubos de rebeldia que coincidem com a paixão pelo seu primeiro namorado, Spenser. A adolescente ansiosa por aceitação e uma mãe extremamente rígida formaram uma combinação perigosa, que terminou em tragédia.

Ao longo dos episódios seguintes o telespectador conhecerá as histórias de Red, a detenta cheia de carisma que luta para se reconciliar com a mãe; a introvertida Lara, cujo silêncio faz surgirem rumores sobre sua suposta crueldade extrema; Betsy, a professora de ensino médio que quer usar seu talento pedagógico dentro da cadeia; e a articulada Anastazia, que tenta ser uma mãe presente mesmo com uma longa pena pela frente.

Serviço

PRISIONEIRAS (Women in Prison)
Estreia: segunda-feira, 7 de novembro, às 21h30
Classificação indicativa: 14 anos

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