12 de março de 2010

Marcha da cidadania defende o direito a vida em ato pelas ruas de São Paulo


Evento no dia 20 de março, sábado, vai percorrer o centro da capital e será encerrado com show na Praça da Sé

 

Com o objetivo de promover uma das maiores mobilizações em favor da vida e demonstrar de modo contundente a verdadeira vontade do povo brasileiro, será realizada no próximo dia 20 de março, a partir das 10 horas, a Marcha da Cidadania pela Vida. O trajeto da Caminhada, que terá aproximadamente 900 metros, será o seguinte: Viaduto Jacareí, Rua Maria Paula, Viaduto Dona Paulina, Praça Dr. João Mendes, Rua Quintino Bocaiúva, Rua Benjamin Constant e Praça da Sé. A Marcha é um evento é suprapartidário, supra religioso e conta com o apoio de representantes de diversas entidades representativas da sociedade civil.

 

O evento visa reacender o debate sobre quando começa a vida e mobilizar a sociedade para que se posicione em defesa da vida desde a sua concepção e contra as propostas que buscam mudar a lei e descriminalizar o aborto no Brasil até o nono mês da gravidez. Segundo os organizadores da Marcha, a manifestação é uma forma de  dar voz a quem não tem como se manifestar, ao mais vulnerável. “A vida  humana é um direito natural anterior ao Estado, reconhecido como direito fundamental pela Constituição Federal. Legalizar a prática do aborto é desrespeitar a Constituição que garante o direito à vida desde a concepção”, diz a advogada Marilia de Castro, coordenadora estadual do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.

A coordenação nacional do Movimento argumenta que estudos científicos mostram ser falsa a idéia de que o aborto é uma solução para uma gravidez indesejada. Muito pelo contrário, em muitos casos, a interrupção da gravidez pode ocasionar graves danos à saúde física, mental e emocional dessas mulheres. Por isso, defendem que o governo assuma o papel de promotor das políticas públicas em defesa da maternidade, da paternidade responsável, da criança, do adolescente e da família e não o contrário.

Novo fôlego - A mobilização das entidades em defesa da vida ganhou novo fôlego e urgência com a aprovação, no final de dezembro, do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). O Plano coloca o aborto como uma questão de “saúde pública”  e recomenda o apoio à descriminalização, em qualquer circunstância, considerando a autonomia das mulheres ‘para decidir sobre seus corpos’. “A ciência já comprovou que  o nenê não é corpo da mulher, é um ser independente. Tem DNA diferente. E não se pode distorcer o conceito de direito humano, como o PNDH-3 faz”, afirma Lenise Garcia, presidente  do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto.

Além de lutar pela mudança no texto do PNDH-3, os grupos defensores da vida pretendem pressionar o Congresso visando a rejeição definitiva do Projeto de Lei nº 1.135/1991. Depois de tramitar por mais de 15 anos no Câmara dos Deputados, o PL foi rejeitado nas comissões de Seguridade Social e de Constituição e Justiça. Porém, devido a um novo recurso, deve ser levado a votação no plenário.

Iniciado há quatro anos, o Ato Público em Defesa da Vida na Praça da Sé, em São Paulo, ecoou por todo o país e se espalhou por diversas cidades, dando origem a manifestações, caminhadas e atos públicos semelhantes, culminando com a grande Marcha Nacional da Cidadania em Defesa da Vida – Contra a Legalização do Aborto, realizada em Brasília, com mais de 20 mil pessoas, em 2009.

Defesa da Vida - O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto nasceu com o objetivo de defender a vida a partir da fecundação. Reúne juristas, cientistas, professores e cidadãos que representam a sociedade civil, em manifestações pacíficas de natureza suprapartidária, supra-religiosa, plural e democrática, focado na luta por uma agenda positiva, que discute questões fundamentais do direito à vida plena.

O movimento conta com comitês estaduais e a cada dia conquista novos integrantes, que vêm se organizando em caminhadas e eventos em todo Brasil. E é este entusiasmo que contagia as pessoas, as entidades, os clubes, as organizações religiosas, as associações de classe, cidades inteiras que se juntam em caravanas para que todos possam demonstrar ao país, a vontade popular, a verdadeira opinião da sociedade sobre este tema tão relevante.

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