18 de novembro de 2010

XXXPERIENCE celebrou 14 anos com nomes fortes da música eletrônica

Ao meio dia de segunda-feira, 15, a XXXPERIENCE encerrou o festival que celebrou seus 14 anos de estrada. Todos os artistas escalados se apresentaram e nenhum incidente foi registrado. O evento ocupou 280 mil m² da Arena Maeda, que recentemente recebeu o SWU, em Itu-SP.

Como antecipou o Trending Topics do Twitter, que colocou a XXXPERIENCE como o segundo assunto mais comentado à véspera do evento, o festival foi agitado durante suas 18 horas que percorreram diversas vertentes da música eletrônica.

Foram 12 apresentações no palco principal, das variações do electro de Felguk, somado aos beats quebrados do coletivo Crew, até o lado mais progressivo de Sasha, passando pela influência da disco music de Calvin Harris. No encerramento, Paul van Dyk, um dos maiores nomes da música eletrônica, mostrou sua mistura de progressive house, trance e techno. Ao final de seu bis, Paul van Dyk desceu do palco e confraternizou com o público, dando autógrafos e tirando fotos com os fãs.

O trance, um dos pilares da XXXPERIENCE, ganhou seu próprio palco na edição 2010 do festival. E lá a psicodelia de Sesto Senso e Psysex, sempre requisitados por fãs do evento, ganhou a companhia de Daydin e Flip Flop, duas atrações inéditas na XXXPERIENCE.

Já a Multishow VIP Area, fruto da evolução da parceria entre o festival e o canal já estabelecida em 2009, ofereceu duas tendas para o público VIP: uma bem conceitual, voltada para o Minimal Techno, e outra mais acessível, voltada para as vertentes da House Music.

Pela primeira vez na América do Sul, o selo M-nus, peça-chave da vanguarda do techno, assinou um espaço dentro de um festival. E seu idealizador, Richie Hawtin, fez as honras da casa, acompanhado de outros belos sets como os de Magda, Marc Houle, Troy Pierce e Mau Mau, que encerrou a programação do palco.

Assinado pela revista House Mag, o palco dedicado ao estilo retratou a diversidade dos timbres que movem pistas ao redor do mundo. Estiveram lá o lado mais conceitual representado por Nic Fanciulli e o groove da nova disco music de Renato Cohen, por exemplo, além da apresentação do Afrojack, uma das mais elogiadas do evento. Ariaan, do 16 Bit Lolitas, manteve o swing lá em cima até encerrar o line-up do espaço.

Balanço

Utilizando o mesmo palco do SWU, com 25m de largura e 15m de altura, o 3D Main Stage foi a arena central do evento. Neste palco, grandes telões apresentaram conteúdo 3D, algo inédito em festivais brasileiros de música, que somado às dimensões do palco e seu aparato de leds, e ao show de lasers dos holandeses do Laser Beam Factory, proporcionou uma experiência única. A tecnologia 3D também se espalhou pelos outros palcos, como na pirâmide de cerca de 9m de altura instalada na pista de dança do palco dedicado ao trance. Em todo o festival, foram 450 mil watts de som e outros 550 mil watts distribuídos entre iluminação, Leds dos palcos, telões e lasers.

Entre estacionamentos e área do evento, a XXXPERIENCE ocupou 280 mil m² da Arena Maeda, sendo 8 mil m² de área construída para o festival. O público de cerca de 30 mil pessoas teve 300 banheiros químicos à sua disposição e apoio de 400 profissionais para a limpeza de todo o evento. O material recolhido por esses profissionais e pelas 400 latas de lixo espalhadas pelo local foi encaminhado para seleção em cooperativas de Itu.

O evento recebeu 200 ônibus, sendo 53 excursões de outros estados. A rede hoteleira de Itu registrou ocupação total durante o final de semana do evento.

O festival contou com o apoio das Polícias Militar, Civil e Rodoviária, que somados aos seguranças do evento totalizaram um efetivo de 400 profissionais. A concessionária Colinas, que administra as estradas da região da Arena, também apoiou o evento. Nenhum incidente (sejam brigas durante o evento ou acidentes nas estradas do entorno) foi registrado. Segundo Flávio Jaegger, Diretor de Operações do Grupo No Limits, empresa responsável pelo festival, apesar do tráfego intenso, não existiram problemas ligados ao trânsito. “Tudo fluiu muito bem. O público não encontrou problemas para estacionar”, completou Flávio.

Os postos médicos funcionaram durante todo o evento e não registraram nenhuma ocorrência grave. Nenhuma remoção foi feita pelas ambulâncias. Outros serviços do festival (entrada, bares, praça de alimentação, banheiros e coleta de lixo) operaram normalmente.

Após as 41 apresentações escaladas, o festival foi encerrado ao meio dia.Para 2011, o Grupo No Limits prepara turnê comemorativa dos 15 anos da marca XXXPERIENCE.

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