6 de fevereiro de 2011

Apesar de mórbido e chocante, “O Ritual” prende o expectador do começo ao fim

Estrelado por Anthony Hopkins e Alice Braga, “O Ritual” já chama atenção por contar com um artista de peso e uma brasileira no elenco. O texto denso e o ambiente sombrio deixam o expectador na tensão o tempo todo na cadeira do cinema.


Michael Novak tem de escolher entre tornar-se padre ou tocar a empresa funerária do pai, uma tradição de família e onde é habituado a lidar com a morte desde cedo.


Como qualquer garoto de sua idade, Michael tem vontade de fazer faculdade e ter uma vida “normal”, porém, acaba optando pela batina, para tentar uma fuga da vida que leva.


Após quatro anos, ele decide que não é isso que quer e cogita largar o seminário. O padre superior acredita em seu talento para a carreira e o convence a ir a Roma fazer um curso de exorcismo no Vaticano. Caso Michael achasse que realmente não era isso que ele queria, o padre o dispensaria de seus votos.


Neste momento sua vida muda. Ele conhece o padre Lucas, que apesar do jeito reservado, desafia seu ceticismo e o faz recuperar a fé que havia perdido. Ele se envolve em um caso de exorcismo que desperta muitas dúvidas e perturbações.


Alice Braga interpreta uma jornalista que frequenta o curso de exorcismo para escrever uma matéria e buscar algumas respostas para sua vida pessoal. Conhece Michael e o ajuda na descoberta de sua verdadeira vocação.


Após cenas tensas e chocantes, o filme termina com a revelação de que foi baseado em fatos reais, e que os padres Lucas e Michael, especializados em exorcismo, atuam até hoje em lugarejos dos EUA. Revelação que balança o ceticismo de qualquer um.


Por Fabíola Mininel

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