9 de maio de 2011

John Fogerty reaviva nostalgia em show na capital paulista


John Fogerty, cantor, compositor, guitarrista e ex-membro da banda norte-americana Creedence Clearwater Revival, fez a noite dos paulistas com um show inesquecível no Credicard Hall. Pela primeira vez no Brasil, a turnê na América do Sul iniciou-se no Rio de Janeiro na noite de sexta-feira, 6, e no sábado, 7, em Belo Horizonte. São Paulo foi privilegiada com dois shows no Credicard, nos 8 e 10 de maio.

O repertório conta com sucessos do quarteto norte-americano e da carreira solo de Fogerty. Ele compôs todos os sucessos da banda, sendo que nove singles emplacaram o Top 10 nas paradas de sucesso, entre eles Proud Mary e a clássica (e muito regravada, só pra constar) Have You Ever Seen The Rain. Com sete discos de estúdio entre 1968 e 1972, entraram merecidamente no Rock n Roll Hall of Fame no ano de 1993.

Fogerty subiu pontualmente ao palco. O show deste domingo, 8, estava marcado para as 20 horas e, cada minuto que se passava, automaticamente ficava na lembrança. Hey Tonight abriu o show com sua introdução na guitarra psicodelizando a noite, seguida de Green River e Who’ll Stop The Rain. Quanto à esta última, conversando com a plateia, ele relembrou do Festival Woodstock e que esteve com muitos ícones como Hendrix, “meu grande amigo Carlos Santana” e todos aqueles hippongos. Susie Q, Lookin’ Out My Back Door e Lodi vi integraram este bloco inicial do show.

Ao cantar Born on the Bayou, notamos que sua voz continua imponente, apesar de ter mudado com o passar dos anos. Muito disposto e bem humorado, o astro de 65 anos roubou a cena com sua aparência jovem e despojada. Visivelmente um cara “família”, dedicou Have You Ever Seen The Rain à sua filha e desejou um Feliz Dia das Mães. Da carreira solo, os destaques foram pra Ramble Tumble, Rock N Roll Girls, Dont You Wish It Was True e The Old Man Down The Road. Roy Orbison foi homenageado quando Fogerty cantou Oh, Pretty Woman. Long As I Can See The Light foi outro ponto alto da noite, com a platéia afinada cantando em coro.

Bad Moon Rising e Fortunate Son foram o adeus de Fogerty. Nada disso. O encore contou com Rockin’ All Over The World e a... Um momento só, deixa eu só tomar um fôlego. Pronto. Proud Mary! Pronto, agora todos podiam ir embora felizes. Finalizar o show com Proud Mary é no mínimo extasiante. Pelo menos o coração aguentou.

Por Felippe Alves

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ultima Postagem

FESEC abre inscrições para curso de jurados do Carnaval

Capacitação busca padronizar julgamento dos desfiles em São Paulo No coração da Luz, em São Paulo, um grupo de especialistas do samba se reu...