28 de junho de 2011

CRIATIVIDADE E TALENTO MARCAM FESTIVAL INDEPENDENTE DE CINEMA


Em sua quinta edição, o festival semestral Cine MuBE – Vitrine Independente triplica de tamanho. Do seu habitual único dia de exibição, a mostra competitiva de curtas e médias-metragens concentrava-se num sábado, o festival amplia sua duração para três dias, diversificando sua programação e enriquecendo a vitrine da produção independente brasileira que caracteriza o evento.

A competição permanecerá reunida no sábado, dia 2 de julho (Das 14h às 23h30), mas este será o clímax (junto à premiação) de um festival que começará no dia 30 de junho (Das 19h às 21h) e que terá exibições especiais de longas-metragens e documentários nas noites de quinta e sexta-feira, 1º de julho (Das 18h30 às 22h30).


Formado por um seleto júri, os trabalhos serão julgados pela diretora de fotografia Kátia Coelho e pelo jornalista, crítico e documentaristaRicardo Calil. A mestre de cerimônias da premiação, que encerrará as atividades no fim da noite do sábado, será a atriz Debora Duboc. Como sempre, a premiação será precedida de um coquetel ao som de diferentes DJs e, nesta edição, teremos ainda live painting com o artista Mozart Fernandes. O evento conta ainda com a curadoria do crítico de cinema Christian Petermann.


EXIBIÇÕES ESPECIAIS:


VAMOS FAZER UM BRINDE

Brasil (RJ), 2011. Direção: Sabrina Rosa e Cavi Borges. Elenco: Juliana Alves, Roberta Rodrigues, Cintia Rosa, Roberta Santiago, Keruse Bongioli, Ana Miranda, Fabrício Santiago. 70 min.

Sinopse: No dia do Réveillon, seis amigas e um amigo gay se reencontram para juntos passar a virada na casa de uma delas. O grupo relembra acontecimentos da infância, vivida nos anos 1980. É neste momento que vêm à tona antigos e recentes conflitos. Mas os laços de amizade que sempre os uniu se mantêm muito fortes. Destaque para o elenco de belas e talentosas atrizes.


A ANTROPÓLOGA

Brasil (SC), 2011. Direção: Zeca Nunes Pires. Elenco: Larissa Bracher, Rafaela Rocha de Barcelos, Sandra Ouriques, Eduardo Bolina. 90 min.

Sinopse: Costa da Lagoa, reduto açoriano na ilha de Santa Catarina. Malú (Larissa Bracher) tem 33 anos e realiza no local sua pesquisa de doutorado na área de etnobotânica. Com dona Ritinha (Sandra Ouriques), ela aprende a cultura mística que os descendentes açorianos mantêm viva. Ao acompanhar o tratamento com ervas aplicado em Carolina (Rafaela Rocha de Barcelos), Malú subitamente tem contato com o sobrenatural. Ela passa a enfrentar o ceticismo científico, do qual ela própria já foi devota, e tenta provar a experiência que vivenciou. Ao mesmo tempo, três jovens góticos chegam ao local para presenciar um suposto Sabá, um encontro de bruxas.


EU EU EU JOSÉ LEWGOY

Brasil (SP), 2009. Direção: Claudio Kahns. 95 min.

Sinopse: Por meio de trechos da obra e vida de José Lewgoy (1920-2003), um dos mais importantes atores brasileiros, retratam-se as várias fases do cinema e da televisão no país. Original de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul – Alfredo Chaves, atual Veranópolis –, o ator teve uma rara trajetória internacional. Percorreu das chanchadas da Atlântida ao cinema francês dos anos 1950, do Cinema Novo com Glauber Rocha às pornochanchadas dos anos 1970, da conturbada produção de Fitzcarraldo (1982), de Werner Herzog, às novelas da Rede Globo. Depoimentos de, entre outros, Tonia Carrero, Glória Pires, Chico Caruso, Sérgio Augusto e Millôr Fernandes. O filme tem previsão de estreia para agosto.


TIKIMENTARY – EM BUSCA DO PARAÍSO PERDIDO

Brasil, 2010. Direção: Duda Leite. 80 min.

Sinopse: Este não é um documentário comum, nem um rockumentary (doc de música), muito menos um mockumentary (doc fake): este é um tikimentary!

Qual é a relação entre a Ilha de Páscoa, os filmes de Elvis Presley, o Havaí, Carmen Miranda e um grupo de tatuados do sul da Flórida? Todos esses ícones fazem parte do “Tiki”, movimento estético e cultural que ressurgiu no início dos anos 1990 na Califórnia e hoje tem adeptos pelo mundo todo, inclusive no Brasil. Eles se reúnem uma vez por ano em Fort Lauderdale, na Flórida, para tomar drinques exóticos, ouvir surf music, assistir a desfiles de moda retrô e sonhar com a Polinésia.


LE MAMME DI SAN VITO

Itália, 2010. Direção: Gianni Torres. 65 min.

Sinopse: Filmado em 2009, o documentário registra os personagens que fazem, anualmente, a tradicional Festa de San Vito, no bairro do Brás, então em seu 61º ano de realização. O filme resgata as origens da comemoração nos primórdios da imigração italiana, trata do legado cada vez mais dissipado dos antepassados, da luta das “mammas” pela memória e da rotina beneficente e voluntária da festa. Destaca também a cobertura televisiva, que valoriza um dos principais eventos do calendário turístico de São Paulo.


CURTA RETRÔ” RODRIGO GROTA

Satori Uso (2007, 19 min.): Um documentário sobre um poeta que nunca existiu, com uma musa enigmática e apresentado por um cineasta imaginário. Troféu Kikito de melhor fotografia e prêmio da crítica no Festival de Gramado.

Booker Pittman (2008, 14 min.): Londrina, jazz, 1950.Haruo Ohara (2010, 16 min.): Vida e obra do imigrante, agricultor e fotógrafo japonês Haruo Ohara (1909-1999). Prêmio Onda Curta no Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas/RJ.


SERVIÇO:

MuBE - Museu Brasileiro da Escultura

Evento: De 30 de junho e 02 de junho

Av. Europa, 218, Jardim Europa – São Paulo / SP

Sala: Grande Salão

Entrada gratuita

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