16 de março de 2011

Eduardo Poyares no cariocando MPB


EDUARDO POYARES NO CARIOCANDO"MPB, AS MÚSICAS QUE VOCÊ GOSTARIA DE OUVIR"( TODAS AS QUARTAS DE MARÇO, A PARTIR DE HOJE)

Devido ao sucesso, no início do ano, no Bar do Tom, o cantor e compositor Eduardo Poyares reestreia temporada do show "MPB, as músicas que você gostaria de ouvir", no CARIOCANDO. O espetáculo será apresentado durante todas as quartas de março e na primeira de abril ( dias 16, 23, 30/3 e 06/4), a partir das 21 horas.

Com direção musical de Alexandre Reis, o show traz um repertório repleto de sucessos da música popular brasileira. “Nada será como antes” (Milton Nascimento), “Muito Romântico” (Caetano Veloso), “Vambora” (Adriana Calcanhoto), “Sou uma criança não entendo nada” (Erasmo Carlos) e “Ilegal, Imoral ou Engorda” (Roberto Carlos) são algumas das canções que fazem parte do set list. Eduardo Poyares também vai apresentar, em primeira mão, algumas das composições autorais que estarão em seu disco de estreia. O figurino do artista é assinado pela estilista Daniela Martins.

Eduardo Poyares será acompanhado pelos músicos Pedro Aune (baixo), Rafa Maia (bateria), Dudu Vianna (piano, teclado e backings), Gustavo Di Pádua e Alexandre Reis (guitarras e backings).

SERVIÇO

EDUARDO POYARES no CARIOCANDO
“MPB, as músicas que você gostaria de ouvir”
16, 23, 30 de Março e 06 de Abril
(todas as quartas) - 21 horas
Endereço: Rua Silveira Martins, 139 - Catete (2557.364Ingressos: 20 reais // Estacionamento gratuito, no local
Capacidade - 120 pessoas // Classificação etária - 18 anos
Cartões:
Visa, Mastercard, American Express, Dinners

“GRÊMIO RECREATIVO”, com Arnaldo Antunes

NOVA DATA DE ESTREIA - DIA 31/03

No dia 31 de março a MTV Brasil estreia mais um programa musical, o esperado “Grêmio Recreativo” com Arnaldo Antunes.

Serão 10 shows-programas, exibidos mensalmente (sempre na última quinta-feira do mês) de março a dezembro de 2011. Cada programa será gravado em uma casa de shows diferente, em São Paulo, sempre com a presença do público.

O musico, escritor, poeta e artista visual Arnaldo Antunes - um dos maiores nomes da cultura brasileira contemporânea - será o mentor do novo programa da MTV, cuja proposta é realizar encontros musicais inusitados e interessantes. O músico convidará diferentes artistas para prepararem um repertório especial e se apresentarem para uma platéia de convidados da MTV. A emissora vai reunir o melhor da música atual com arranjos exclusivos em shows com uma hora de duração.

Arnaldo não fará entrevistas no sentido convencional, mas vai registrar e conduzir os papos espontâneos que acontecerem durante os encontros. O programa será uma mistura boa de cenas de show com trechos dos ensaios, passagem de som, camarim e backstage, além de conversas, músicas inteiras e fragmentos.

Um musical para entrar para a história da TV, com todo o talento de Arnaldo Antunes e a competência musical da MTV.


Entre os convidados do primeiro programa, gravado no Estúdio SP, em São Paulo, estão nomes como Seu Jorge, Céu e Karina Buhr no vocal, Hyldon, Edgard Scandurra (Ex-banda Ira/guitarra), Gui e Rica Amabis (INSTITUTO/programação), Lúcio Maia (Nação Zumbi/guitarra), Pupilo(Nação Zumbi/bateria), Dengue (Nação Zumbi/baixo), Dustan Gallas (CIDADÃO INSTIGADO / teclado).

Dia: 31/03

Exibição: quinta-feira, às 23h30

Duração: 1h
Reprise: sábado, dia 02/04, às 19h e domingo, dia 03/04, às 0h30

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: livre

TEATRO ALFA apresenta "Pés Descalços"

Entre 19 de março e 8 de maio

Pés Descalços é um espetáculo de teatro de animação voltado para o público infantil que fala, de forma simples, da beleza do encontro, da aceitação do outro, do despojar-se de idéias pré-concebidas, da força da imaginação e do ato criativo. A história narra o encontro de um menino e uma menina e da criação de um mundo que eles são capazes de construir dentro de um simples tanque de areia... Um mundo sem muros e com os pés descalços.
A temática da diferença entre as pessoas, dos nossos medos e receios, da timidez e da sensação de inadequação, pertence a todos nós seres humanos, desde a mais tenra idade.

Trazer esse mundo de relações para o universo de um tanque de areia de um parquinho, através do encontro de Florência, uma menina intrépida e falante, com Rodolfo, um menino tímido e contemplativo, criou para nós um mundo de possibilidades cênicas. Nesse universo podemos, através da poesia dos personagens e suas peripécias, estimular esse público infantil, a se sensibilizar com todas essas emoções.

Queremos falar de temas difíceis como solidão e medo, com lirismo e comicidade. Buscando fazer desta atividade artística, um forte instrumento de enriquecimento do imaginário infantil, sensibilizando este espectador para sua formação como ser humano.

O teatro de animação é uma forma de expressão com grande força de identificação por parte do público infantil. É uma linguagem que a criança percebe como íntima de todo o seu universo lúdico e de seu aprendizado para com o mundo. Por isso buscamos nesta arte tão especial, a força expressiva para criarmos uma ponte direta com as crianças que irão nos assistir. Desejando encontrar esse público, com cumplicidade para brincar e criar.
Ficha Técnica

Elenco: Verônica Gerchman, João Araújo, Yuri de Franco, Luana de Lucca e Dani Boni - Músico: Yuri de Franco – Construção de Bonecos, cenário e ilumincação: João Araújo – Operação técnica: Morpheus Teatro Músicas compostas: Yuri de Franco, Dani Boni e Mavutsinim Figurinos: Luana de Lucca - Fotos: Karin Sauro – Produção: Deborah Correa e Morpheus de Teatro
Serviço – Pés Descalços – Teatro Alfa
Recomendado para crianças a partir de 4 anos
Temporada: de 19 de março a 8 de maio – sábados e domingos – 17h30
Local: Teatro Alfa – Sala B – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Sto. Amaro (Tel. 5693.4000)
Lotação: 200 lugares
Duração: 50 minutos
Preço: Crianças até 12 anos: R$12,00 - Adultos: R$ 24,00

Como Comprar:
Os ingressos dos espetáculos promovidos pelo Instituto Alfa de Cultura no Teatro Alfa estarão à venda sempre com 15 dias de antecedência.

Por Telefone: 5693-4000 e 0300-789-3377 (Serviço exclusivo do Teatro Alfa)
Venda efetuada com cartões de crédito (Amex, Visa, MasterCard e Diners Club), de segunda à sábado das 11h às 19h e domingos das 11h às 17h. Em dias de eventos até 1 (uma) hora antes do início dos mesmos. Os ingressos poderão ser retirados no próprio teatro no dia do espetáculo. Obs.: Sem taxa de conveniência.

Pessoalmente - Bilheteria do Teatro Alfa:
Venda efetuada com cartões de crédito (Amex, Visa, MasterCard, Diners Club), cartões de débito (Visa Electron e Redeshop) ou dinheiro, de segunda à sábado das 11h às 19h e domingos das 11h às 18h. Em dias de eventos até o início dos mesmos.
Site: www.teatroalfa.com.br

Tiradentes e Semana Santa


CONFIRA OS PACOTES DE VIAGENS QUE A INTRAVEL PREPAROU PARA APROVEITAR O FERIADÃO


O Carnaval já passou, mas os feriados para aproveitar as oportunidades e fugir da rotina estão apenas começando. Para a felicidade dos brasileiros, o ano de 2011 uniu duas importantes datas, Tiradentes e Sexta-feira Santa, dando uma turbinada no feriado prolongado. E a Intravel, uma das principais operadoras de turismo do Brasil, surpreende mais uma vez, com pacotes turísticos para que os viajantes aproveitem cada minuto durante os cinco dias de descanso.


As opções são inúmeras e para todos os gostos. Confira abaixo alguns dos destinos mais procurados na operadora Intravel.

1) Arraial d’Ajuda – Um dos paraísos da Bahia, o município localizado no sul da Bahia é uma excelente opção para quem prefere mesclar momentos de puro descanso às agitadas noites baianas, isto porque Arraial D’Ajuda situa-se pertinho de Porto Seguro. Com praias paradisíacas, diversas opções de passeios ecoturísticos e pontos turísticos históricos, que levam seus visitantes a desfrutar momentos de lazer, descanso e culturais.

· Pacote Semana Santa Arraial d’Ajuda (5 dias – saída 20/04)

O que inclui: passagem aérea ida e volta; traslados de chegada e saída; 4 noites de hospedagem com café da manhã na pousada Aquarela

Preço por pessoa em apto. duplo: a partir de R$ 1.310,00 (em até 10x)

2) Fortaleza – Conhecida como a Terra do Sol, a capital do Ceará atrai todos os anos milhares de turistas. Ao todo são mais de 25 km de praias. Isto sem contar que a cidade também é muito procurada na Semana Santa por abrigar antigas igrejas que além de belas leva o visitante a conhecer um pouco mais sobre a história do nosso país. Além disso, a cidade abriga um dos parques aquáticos mais visitados do Brasil, o Beach Park que garante a diversão de toda a família

· Pacote Semana Santa Fortaleza (5 dias – saída 20/04)

O que inclui: passagem aérea ida e volta; traslados de chegada e saída; 4 noites de hospedagem com café da manhã no Hotel Água Marinha; city tour; praia do Cumbuco ou Beach Park (sem ingresso)

Preço por pessoa em apto. duplo: a partir de R$ 1.740,00 (em até 10x)

3) Porto Seguro – Destino preferido por jovens e pela terceira idade, Porto Seguro é a cidade berço do Brasil, com muitas praias, barracas com o melhor da música baiana, casas noturnas e, não menos importantes, toda a história dos tempos do descobrimento, é possível assistir uma missa em igrejas com uma arquitetura que remete o século XVI. Além, é claro, de ter a natureza preservada onde é possível viajar com escunas até os recifes, conhecer manguezais, mergulhar e a noite curtir um passeio tranqüilo e relaxante no centro da cidade, com diversas opções de restaurantes com a culinária local, ou se preferir aproveitar a badalação de um dos destinos mais animados do Brasil

· Pacote Semana Santa Porto Seguro (5 dias – saída 20/04)

O que inclui: passagem aérea ida e volta; traslados de chegada e saída; 4 noites de hospedagem com café da manhã no Hotel Náutico;

Preço por pessoa em apto. duplo: a partir de R$ 1.380,00 (em até 10x)

4) Serra Gaúcha – O charme da Europa brasileira, assim é conhecida as cidades da Serra Gaúcha, com um charme quase indescritível, a região é o destino ideal para quem quer aproveitar o feriado para curtir com a família, ou apenas a dois com muito romantismo. Os vinhedos e os restaurantes são atrações à parte. Você se sente literalmente na Europa colonial.

· Pacote Semana Santa na Serra Gaúcha (5 dias – saída 20/04)

O que inclui: passagem aérea ida e volta; traslados de chegada e saída; 4 noites de hospedagem com café da manhã na Pousada Estrelas da Serra; tour Gramado e Canela Cultural (almoço e ingresso nas atrações não inclusos; tour Vale dos Vinhedos com almoço (passeio de Trem Maria Fumaça opcional); tour Alemão em Nova Petrópolis e compras em Gramado e Canela

Preço por pessoa em apto. duplo: a partir de R$ 1.380,00 (em até 10x)

Emilio Santiago faz gravação de DVD, dia 30 de Março, no Citibank Hall


Após o sucesso de crítica do CD "So Danço Samba", lançado no ano passado, Emilio Santiago faz a gravação do DVD "Só Danço Samba", no show que será apresentado noCitibank Hall, dia 30 de março, às 21h30. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria doCitibank Hall, pela internet (www.ticketsforfun.com.br), pelo telefone 4003-5588 e nos demais pontos de venda espalhados pelo país

Com produção musical de José Milton, o DVD será lançado pelo selo Santiago Music.

Assim como no CD, que foi reconhecido pela crítica especializada como "um dos melhores da trajetória do cantor", Emílio promete um show e, consequentemente, um DVD totalmente dançante e swingado, com uma bela homenagem ao "rei dos bailes", Ed Lincoln. "Ele foi uma das primeiras pessoas a me oferecer uma boa oportunidade. E os tempos passados como vocalista da banda do Lincoln foram de muito aprendizado", diz Emílio.

O repertório do show/DVD conta com sucessos dos bailes da época, além de outras músicas como a faixa-título "Só danço samba" (Tom Jobim/ Vinícius de Moraes),"Olhou pra mim" (Ed Lincoln/ Sílvio César), "Samba de Verão " (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle), "Falaram tanto de você" (Durval Ferreira/ Orlandivo), "Sambou, sambou" (João Donato/João Melo), "Pra que"(Sílvio César), "Vou rir de você" (Helton Menezes) e "Na onda do berimbau" (Oswaldo Nunes).

Apelidado por um dos principais críticos do New York Times de o "Nat King Cole Brasileiro",Emílio Santiago, em "Só danço Samba", conseguiu superar-se e o CD foi considerado pelo jornalista Mauro Ferreira como "... um dos melhores discos do ano". O show e o DVD prometem!

Serviço Emilio Santiago
Realização: TIME FOR FUN
Local: Citibank Hall - Av. Jamaris, 213 - Moema
Telefones para informações: 4003-6464
Venda a grupos: (11) 2846-6166 / 6232

Casa da Fazenda oferece Pintado na Brasa nesta edição do São Paulo Restaurant Week

Um dos pratos mais badalados do restaurante é a sugestão do chef Ivan Achcar para os freqüentadores do São Paulo Restaurant Week


Dona de um extenso e apetitoso cardápio da comida brasileira, a Casa da Fazenda do Morumbi mostrará suas melhores receitas no evento gastronômico mais importante da capital paulista, o São Paulo Restaurant Week, que acontece de 21 de março a 03 de abril. O menu foi desenvolvido pelo chef Ivan Achcar com o intuito de valorizar ainda mais os pratos tradicionais que estão nas mesas dos brasileiros. A sugestão do chef para quem freqüentar o restaurante nesse período é o pintado na brasa com chuchu estufado Fios de abobrinha caipira e molho de salsinha. Em diversas versões, o peixe figura no topo da lista dos pratos com maior saída da casa desde a implantação do novo cardápio. O almoço, durante as duas semanas de evento, é de R$29,90 com entrada, prato principal e sobremesa. Para o jantar, o investimento é R$ 39,90 por pessoa. Tanto para almoço quanto para jantar, a Casa está trabalhando no esquema de reserva antecipada.


O evento, que chegou na cidade em 2007,desta vez contará com a participação de mais de 300 restaurantes em todo o estado de São Paulo. O intuito é arrecadar doações de R$1,00 a R$2,00 por couvert para a Fundação Ação Criança.


Confira mais sugestões de pratos:


Entrada

Moela confitada ao vinagrete com salada de Catalonia e almeirão

ou

Salada de feijão andu com maço da horta e vinagrete de toucinho e mel

Prato Principal

Lingua de boi ao molho trufado com batatas na manteiga de cheiros verdes

ou

Torta de fettuccini a bolonhesa

ou

Pintado na brasa com chuchu estufado Fios de abobrinha caipira e molho de salsinha

ou

Costelinha de porco assada na laranja e mel com cará frito

Sobremesa

Banana split caipira: Bananada, bolo de fubá, gemada com vinho do porto e sorvete de creme

ou

Pudim de claras com calda de caramelo

SOBRE A CASA DA FAZENDA: Relíquia histórica do século XIX, o patrimônio tombado é constante palco de eventos sociais e corporativos, exposições e leilões. Construída pelo padre Antônio Feijó, então regente do Império, em 1813, foi restaurada e inaugurada em 1999, mantendo toda sua arquitetura de época em seus mais de 8 mil metros quadrados de árvores centenárias.


Serviço

Casa da Fazenda do Morumbi

Avenida Morumbi nº 5594 (Entre a ponte do Morumbi e o Palácio do Governo)

Fone: (11) 3742-2810

Funcionamento: de segunda a sábado das 12h as 23h e domingo, das 12h às 17h

Serviço de manobrista: R$ 12 durante o dia / R$ 14 à noite

Acesso e banheiro para deficientes;

Aceita todos os cartões e crédito;

Possui ar-condicionado e espaço para fumantes;

Capacidade: 240 pessoas.

www.casadafazenda.com.br


Coletiva Choque 2011 apresenta as apostas da galeria e novos nomes em seu casting


Nessa coletiva, a Choque Cultural mostra trabalhos de Cesar Profeta, Emerson Pingarilho, Fefe Talavera, Pacolli e dos coletivos Base-V e SHN

A partir deste sábado, 19 de março, a Choque Cultural realiza sua primeira exposição coletiva de 2011, a Coletiva Choque 2011. Os artistas Cesar Profeta, Pacolli e o coletivo Base-V são novidade na galeria. Já Emerson Pingarilho, Fefe Talavera e o SHN, que já são conhecidos de seu público, apresentam novos trabalhos.

“A Coletiva Choque 2011 mostra a diversidade de linguagem que caracteriza a nova geração, inspirada numa rede de referências muito abrangente”, adianta Baixo Ribeiro, galerista e proprietário da Choque Cultural.

O público deve conferir a geometria abstrata nascida e formada na arte urbana e apresentada por Cesar Profeta. Há lugar também para a pintura geométrico-figurativa do gaúcho Emerson Pingarilho e o universo expressionista de inspiração mexicana nos scratches (desenhos feitos ranhuras de goivas sobre vidro pintado) de Fefe Talavera. Pacolli volta ao Brasil para fazer uma releitura irreverente da imagem inocente de seus já conhecidos cartuns. O Coletivo Base-V estreia na Choque Cultural apresentando uma fusão da pintura e da arquitetura ao passo em que o SHN faz uso de colagens, serigrafia, fotografia e vídeo.

“O trabalho dos quatro artistas e dois coletivos da mostra aponta para a vontade de estabelecer novos parâmetros de contato com o público e propõe uma experiência única de imersão aos visitantes”, detalha Mariana Martins, galerista e proprietária da Choque Cultural. Além das telas, desenhos, esculturas, vídeos e fotografia, os artistas exploram suportes, como instalação, arte ambiente, site specific (obra feita especialmente para um espaço) e intervenções urbanas (no entorno da galeria, nas ruas e imóveis próximos).

A exposição será acompanhada de encontros dos artistas com o público, workshops com colecionadores, visitas guiadas (dentro e fora da galeria) e lançamentos de gravuras. Esses eventos farão parte da programação da Choque Cultural no período da exposição, que segue até 21 de maio.

Base-V www.base-v.org
O Base-V, atualmente formado por Danilo Oliveira, 29, David Magila, 32, e Zansky, 31, apresenta duas telas e dois murais. O coletivo mostra sua recente produção que usa desenho com carvão e varia a técnica de pintura acrílica - técnica mista. “Na verdade, a questão técnica se adéqua muito ao suporte. Em tela usamos muito tinta acrílica, carvão e marcador e um pouco de spray. Em parede, usamos muita tinta látex, marcador, por vezes stencil e até tinta óleo, esmalte. Fazemos muita serigrafia, assim como arte digital”, explica Danilo Oliveira.

Este grupo de artistas de São Paulo atua desde 2002 e trabalha a partir da experimentação livre e improvisação. Para eles, é muito limitador encerrar uma obra em uma idéia ou conceito, quando muitas vezes o que vale mesmo são as sensações. Contam que o grupo surgiu com a intenção justamente de borrar os limites entre o que pode ser interpretado como "arte" e a "baixa" cultura, a reprodução, o discurso livre, o não-discurso.

O Base-V acredita que, durante a execução, habilidades individuais perdem sua importância. “Portanto, focamos muito mais na criação de um conceito de trabalho aberto, uma abordagem livre das questões autorais”, comenta Danilo Olveira. O resultado final, então, adquire uma identidade nova. A massa revela uma grande variedade de texturas, harmonias, timbres e materiais, onde cada integrante do grupo deixa seu rastro e o próximo o mostra (ou deleta) dentro de um novo universo de referências.

Assim como o SHN, o Base-V tem na realização de oficinas forte característica, em que dividem com outros artistas e interessados seus conhecimentos artísticos. Em seu currículo, o Base-V concentra diversas exposições, entre individuais e coletivas. Entre as coletivas, destacam-se: RojoNOVA no MIS (Museu da Imagem e do Som), Do Papel ao Pixel na Galeria Marta Traba (Memorial da América Latina) e TRANSFER no Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera). A individual Basado en Hechos Reales na galeria Hollywood in Cambodia (Buenos Aires) também merece atenção. Participaram, também, de publicações como ”Latino Grafico - Visual Culture from Latin America”, Die Gestalten Verlag, Alemanha, 2010; ”Screenprint Basics - A Complete How To Handbook”, Gingko Press, EUA, 2010; ”Stuffz - Design on Materials” autor: Bigbros Workshop, Gingko Press, EUA, 2009.


Nesta exposição coletiva, Cesar Profeta, mostra pela primeira vez na Choque Cultural, duas telas. Uma delas, de 1,50m x 2,0 m, Raio Dois, nasceu da observação que artista fez de uma São Paulo repleta de raios durante a temporada de chuvas de verão. Segundo Profeta, há até uma mensagem subliminar para intrigar o expectador. Ele, que veio do graffiti, do skate, da cultura do faça-você-mesmo, sugere um resgate as suas raízes criativas em que apresenta um geometrismo abstrato, além de tipologia old school num rico cromatismo que impõe forte impacto no espaço urbano.

A base da obra de profeta está em pinturas, objetos e esculturas feitos em materiais descartados pela sociedade e usados por ele como suporte, aliados a mascaras de stencil, fita crepe, trena métrica, colagem etc. Desenhos abstratos, formas geométricas e matemáticas que se articulam e se reproduzem, provocam novas combinações e propiciam diversos percursos visuais, que denotam uma preocupação notória na qualidade de suas peças, que vem complementar o processo de amadurecimento do artista. “Não tenho um processo esquematizado; na verdade atuo como que em uma loucura lúcida”, revela o artista.

Artista plástico independente, Cesar Profeta, 36 anos, nasceu e foi criado em meio às ruas do tradicional bairro da Mooca, em São Paulo Brasil, local onde vive e trabalha atualmente. Sua primeira exposição ocorreu na Mooca, junto do Coletivo Lambdalambs, e hoje seu currículo contém, inclusive, exposições coletivas no MAC-USP e na Alemanha, na Stroke.01 Urban Art Fair Munich. Costuma utilizar o número sete em algumas obras, numa referência à perfeição.

Emerson Pingarilho www.aural.com.br
Emerson Pingarilho, 34 anos, apresenta na Coletiva Choque 2011, cinco pinturas em tinta acrílica de tamanhos médios, que completam uma série que vinha desenvolvendo no último ano – uma delas fez parte da exposição Transfer (Pavilhão das Culturas Brasileiras – 2010). Mas o artista ainda garante uma surpresa para essa exposição, que só poderá ser vista na galeria.

Pingarilho conta que a principal mensagem a ser transmitida em seus trabalhos é o amor. “O homem com amor no coração não possui barreiras, deixa-se levar pela vida”, conta. “As pinturas são apenas janelas pessoais. Em todos os meus trabalhos o princípio do conflito está presente também como afirmação, nos filmes e nos desenhos. A própria pintura geométrico-figurativa é um conflito em si e isso torna as coisas nada estáveis em que o caos é iminente, mas de qualquer forma não há nada que supere o amor, completa o artista. O processo criativo de Pingarilho é inicialmente antropofágico em que, através da afetividade, o artista se cerca de imagens que o tocam. Há momentos em que sua mente é invadida por lembranças de visões, como um sonho premonitório, pois é o que vai desencadear a idéia para pintura.

Emerson costuma discutir sobre seus trabalhos com outros artistas. Com isso, tem mostrado obras em que incorpora aquilo que chama grafismo indígena e o ritualismo que cerca a gênese dessa expressão. “O Metagrafismo é geométrico-figurativo mas não chega a ser pintura pictórica, ela é justamente esse crossover do clássico-moderno-tosco-visionista-bruto”, constata Pingarilho.

Nascido no Rio Grande do Sul, mas criado em Manaus, Emerson Pingarilho teve uma infância com os dois extremos: o mundo do matagal e do Rio Negro e o mundo dos pampas, das ruínas da colonização. Seu estilo é baseado em influências de índios nativos, animais selvagens e a cultura antropológica brasileira, que se convertem em pinturas e filmes experimentais.

Fefe Talavera, 31 anos, apresenta uma série de desenhos que são ranhuras sobre vidro pintado, como se fossem scratches de referências ao expressionismo mesclado a referências mexicanas. “Meus trabalhos estão sempre mudando no que se refere à técnica, mas continuam com a mesma essência; são trabalhos feitos praticamente a partir de um sentimento momentâneo e variam entre sentimentos negativos e positivos”, conta Fefe, que usa nanquim, tinta acrílica, madeira raspada e caixas de luz para criar.

A artista revela que alguns dos trabalhos são muito pessoais, como uma válvula de escape. “Escrevo o que me vem na cabeça no momento e pinto o que sinto. Busco a luz. Já meus monstros de letras são mais divertidos, coloridos e são feitos pra morar na rua ou dentro dos quartos das crianças”, diz.

Fefe Talavera é um dos expoentes da arte urbana contemporânea, com um currículo que abrange sete exposições individuais e 34 coletivas. A artista esteve presente na exposição inaugural da Choque Cultural, Calaveras, e no intercambio de galerias, a exposição Choque Cultural na Fortes Vilaça, Fortes Vilaça na Choque Cultural. A mais recente foi a exposição "Sub Glob II” na Suécia, em 2010.

Patricia Colli, conhecida como Pacolli, é uma brasileira de 28 anos radicada nos Estados Unidos. Peça chave da cena independente paulistana, tem grande responsabilidade no fomento da produção de fanzines, shows alternativos, ilustrações e outros segmentos do faça-você-mesmo. Adepta do centro de São Paulo onde morava, realizou uma série de bazares chamados Bendgy, que apresentava trabalhos de artistas e bandas independentes. Morando em San Francisco, levou toda essa bagagem para a exposição SF X SP, na galeria Needles & Pens, promovendo um intercambio entre artistas brasileiros e americanos.

Com grande influência dos comics e desenhos animados criados nos anos 80 ou antes, Pacolli ocupa a sala superior da Choque Cultural, com cerca de 35 peças, e a transforma numa espécie de quarto com pequenos quadros e molduras numa linguagem bem limpa, porém repleta de ilustrações – algumas delas criadas em colaboração com seu marido, Mildred. “Hoje, trabalho também com pintura em madeira, colagens, desenho raspado no papel de glitter”, conta a artista.
Seus desenhos são figurativos e mostram personagens infantis, numa mescla entre o terror e o cômico, além de letras delicadas em frases – ora soando romântica, ora non-sense.

SHN é um coletivo criado em Americana, em 1998, vindo do universo punk, hardcore, ou seja, do faça-você-mesmo . Composto por André Ortega, Daniel Cucatti, Eduardo Saretta – também galerista e curador da Choque Cultural -, Haroldo Paranhos, Kleber Botasso, Marcelo Fazzolin e Rogerio Fernandes aka CDR, o SHN foi o primeiro grupo a fazer tiragens em serigrafia e expor uma quantidade de stickers, gravuras e pôsteres exaustivamente repetidos, colados nas ruas de São Paulo, como uma linha de produção em montagem artesanal. O objetivo é a intervenção por meio da linguagem lúdica e bem humorada, adquirida no contato com fazines, revistas e websites de cultura independente.

Aprenderam a usar o silk screen por conta do estúdio de etiquetas adesivas que a família de Daniel Cucatti mantém em Americana, onde se reuniam para trabalhar e aproveitavam para criar os primeiros pôsteres de shows, aprendendo a lidar com fotolitos e matrizes e aplicando desenhos simples em stickers. Justamente por terem que lidar com desenhos simples, fortaleceram seus traços, cores e símbolos icônicos (caveira, copo americano, tridente, flor ou diamante), que fazem com que qualquer transeunte possa identificar os trabalhos do SHN onde estiver.

O trabalho do coletivo não se restringe apenas à produção da serigrafia. Seus fundadores também são responsáveis pela realização de workshops de serigrafia, disseminando a cultura do sticker, do lambe-lambe e do pôster. Sua primeira exposição ocorreu na mostra Ilustradores, na Choque Cultural, em 2008. Além disso, também produzem site specific, tema que foi estudo de conclusão de curso de arquitetura de Haroldo Paranhos. Uma das primeiras atuações nesse segmento foi o projeto Ocupação que, literalmente, encapou com pôsteres uma antiga casa construída em frente à galeria Choque Cultural e que seria demolida para dar lugar a um prédio residencial. Fizeram o mesmo em Basel, na Suíça, durante a exposição Streetart Und Graffitti Aus São Paulo, onde encaparam o almoxarifado do porto de Basel.

Na Coletiva Choque 2011, o SHN apresenta quatro trabalhos: uma instalação com 20 fotos, mostrando registros dos adesivos criados pelo coletivo e aplicados nas ruas do Brasil, da Itália, da Inglaterra, do Egito etc. “Nessa obra, é possível notar que o fato de a técnica do silk screen gerar produção em massa faz com que o nosso seja facilmente visto em diversos lugares do mundo, interagindo com os objetos da cidade, como um hidrante, uma caixa de energia elétrica, um poste etc”, detalha Haroldo Paranhos. Um detalhe importante é a facilidade de distribuição: os coletivos e artistas que trabalham com essa técnica podem trocar stickers entre si, gerando uma rede conectada tanto via correspondência quanto pela internet; foi por meio do fotolog, inclusive, que o SHN se aproximou da galeria Choque Cultural e também de outros artistas que atuavam nesse segmento no começo dos anos 2000.

Outra peça é um painel de 1,40m x 1,40m também em silk screen com uma tela ao lado, projetando fotos do processo criativo do SHN. Nela, seus integrantes usam a técnica do mapping para articular as imagens, criando assim um stop motion.

A terceira obra é uma videoinstalação feita durante o evento Noite dos Museus, em Basel, onde o SHN montou um uma estrutura com câmera de vídeo sobre uma mesa cheia de adesivos do SHN oferecidos as pessoas gratuitamente. A câmera focalizava a mão das pessoas que, ao perceberem, faziam brincadeiras e símbolos. Essa projeção ocorrerá também sobre uma bancada durante toda a exposição.

Por fim, preparam uma composição de telas (um jogo de nove peças e outro de quinze) que reúnem diversos “atropelos” (série de estampas, umas sobre as outras) de silks, em que o SHN varia cores e formas. E como não poderia faltar, as paredes inferiores da Choque Cultural também ganham um painel de lambe-lambe criado pelo SHN.

Coletiva Choque Cultural
Artistas: SHN, Base-V, Pacolli, Pingarilho, Fefe Talavera, Cesar Profeta
Abertura: 19 de março de 2011, das 16h às 20h (até 21 de maio de 2011)
Rua João Moura, 997, Pinheiros, São Paulo
Telefone: (11) 3061-4051
galeria@choquecultural.com.br
Terça-feira a sábado, das 12h às 19h
Grátis
Livre

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