28 de outubro de 2010

A Suprema Felicidade de Arnaldo Jabor estreia hoje nos cinemas



Arnaldo Jabor deu uma trégua na rotina de comentarista político e lança hoje, 29/10, em 170 salas do país, o filme A Suprema Felicidade. Embora seja uma ficção, o trabalho tem raízes nas lembranças do Jabor: família, pessoas que conheceu e situações que viveu. “A cena que o personagem Paulo leva um soco do personagem Broca aconteceu mesmo comigo! Levei um soco do valentão da rua sem ao menos saber o motivo e fiquei sem reação na hora. Diferentemente de Paulo, eu nunca revidei! Na verdade, estou revidando agora com o filme!” afirma Jabor. Já a personagem Sofia (Mariana Lima), mãe de Paulo, Jabor se inspirou na figura da sua própria mãe “a Marina (Lima) lembra muito a minha mãe” conta.

O jornalista e cineasta não filmava há mais de vinte anos, desde “Eu sei que vou te amar” (1986), mas ainda assim alega que a experiência de voltar às telonas foi extraordinária “Mudou tudo desde minha última gravação, foi uma experiência muito agradável. Mas não sei se o filme será um sucesso”.

Sobre a criação do filme, Jabor afirma que foi natural: “Esse filme surgiu sem que eu percebesse. Foi surgindo com as minhas crônicas e com a experiência do jornalismo que ampliou as minhas visões de mundo. O mundo é muito mais amplo e eu aprendi isso no jornalismo”.

O tempo para concluir o filme foi de aproximadamente 3 anos “Foi um processo longo, difícil e complexo. Mas cheio de amor e aprendizado”revela o produtor Francisco Ramalho Jr.
O protagonista do filme, Paulo, é interpretado por três atores: Jayme Matarazzo (filho de Jayme Monjardim e neto de Maysa), na vida adulta, Michel Joelsas (que estreou no filme O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias), pré-adolescente; e Caio Manhente. O pai (Dan Stulbach, de "Tempos de Paz") é piloto da Força Aérea Brasileira, a mãe (Mariana Lima, de "Árido Movie") é uma mulher submissa que abriu mão da sua busca pessoal para ser dona de casa.

O avô boêmio (Marco Nanini) é quem traz colorido à vida do menino, junto com a avó (Elke Maravilha), que gosta de cantar e se divertir. Algumas frases do avô marcam o filme: “A vida gosta de quem gosta dela”, “não existe felicidade, apenas alegria”.

A história começa com o fim da Segunda Guerra e segue até a entrada de Paulo na vida adulta, que inclui sua descoberta do sexo.

Maria Flor interpreta Deise, uma moça que dança nua pela casa atormentada pelo fantasma da mãe suicida, que lhe manda cartas do além, e que tem um pai espírita.

Tammy Di Calafiori é uma dançarina de cabaré que dubla Marilyn Monroe e é obrigada pela mãe, interpretada por Maria Luísa Mendonça, a se despir para os clientes. Foi a primeira cena de nudez de Tammy “Eu vivi um processo de muito trabalho com a Andreia Jabor, que durou cerca de três meses. No dia da gravação eu já estava a vontade e o Jayminho (Jayme Matarazzo) me ajudou muito também” afirma.

A Suprema Felicidade, segundo Jabor, não tem um gênero, mas vários: tem momentos dramáticos, alegres, cômicos, trágicos.

Vale a pena conferir!

Renata Costa

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