21 de abril de 2011

“Ricky”: não é fácil lidar com milagres


Uma família comum se depara com algo mágico. Mas o que fazer com essa surpresa?

Katie é uma mãe solteira que trabalha na linha de produção de uma fábrica para sustentar Lisa, de sete anos. Quando conhece Paco, um imigrante espanhol tão comum quanto ela, sua vida começa a mudar.

O resultado da paixão entre os dois é Ricky, um bebê que chora o tempo inteiro, desgastando toda a família. Quando percebe um hematoma nas costas do filho, Katie culpa Paco que, cansado das acusações da mulher, abandona a casa.

Mesmo depois da partida de Paco, os ferimentos nas costas de Ricky continuam a aumentar. Quando deles surgem pequenas asas, Katie e Lisa percebem que aquele é um bebê especial e começam a lidar com situações inusitadas, como incentivá-lo a voar, em vez de andar, e transformar seu berço em uma gaiola.

Quando Paco descobre o segredo sobre seu filho, ele retorna à casa onde a família, mais unida do que nunca, deve tomar uma decisão importante. O que fazer com Ricky? Submetê-lo a pesquisas científicas, cortar suas asas, aproveitar o interesse dos jornalistas para arrecadar dinheiro ou simplesmente libertá-lo da vida enjaulada?

Surpreendente, maduro e diferente de qualquer coisa que se possa esperar, o filme, que concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim, estreia em São Paulo no dia 21 de abril.

Por Marília Diniz

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