16 de junho de 2010

Em julho, Sony Pictures lança sucessos do cinema para o grande público


A partir do dia 7 de julho já será possível levar para casa filmes que fizeram história. São seis lançamentos que chegarão às lojas pela Sony Pictures Home Entertainment, incluindo “2012”, um fenômeno de bilheteria em todo o mundo.

Abaixo, conheça um pouco sobre cada um deles:


JULIE & JULIA (DVD)
Uma lenda da culinária fornece uma nova receita de vida para uma frustrada funcionária de escritório. As histórias reais de como a vida e o livro de receitas de Julia Child (Meryl Streep) inspiraram a escritora principiante Julie Powell (Amy Adams) a reproduzir 524 receitas em 365 dias e apresentar a magia da culinária francesa para novas gerações. Stanley Tucci (O Diabo Veste Prada) co-estrela esta deliciosa comédia da diretora Nora Ephron sobre prazeres, obsessões e manteiga.

O filme rendeu a indicação de Meryl Streep ao Oscar de Melhor Atriz.

2012 (DVDs com 1 e 2 discos)
Do diretor Roland Emmerich, o filme traz muita ação e aventura, recheado de efeitos especiais inovadores, e mostra o momento em que o mundo enfrenta uma catástrofe de proporções apocalípticas onde cidades desmoronam e continentes se despedaçam. 2012 retrata o fim do mundo e conta a luta heróica de seus sobreviventes. Estrelando John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Woody Harrelson e Danny Glover.

Sucesso absoluto nos cinemas, com mais de 5 milhões de espectadores!

SANTOS JUSTICEIROS II – O RETORNO (DVD)
De Troy Duffy, escritor e diretor de Santos Justiceiros, chega às lojas a aguardada continuação da violenta saga dos irmãos MacManus (Norman Reedus, Sean Patrick Flanery). Os dois estiveram escondidos com o pai, Il Duce (Billy Connolly), nos tranquilos vales da Irlanda, longe das suas vidas anteriores de vigilantes. Quando um amado padre é morto no submundo do crime organizado, os irmãos retornam a Boston para montar uma sangrenta e violenta cruzada em busca de justiça. Com um novo parceiro (Clifton Collins Jr., Star Trek) e uma sexy técnica do FBI (Julie Benz, “Dexter”) em seu encalço… os Saints estão de volta!

O filme conta com a participação de Peter Fonda, de O Motoqueiro Fantasma.

O PODER DO SOUL (DVD)
Em julho, os fãs do soul terão um passe exclusivo para os bastidores do concerto mais extraordinário já filmado, que apresenta lendas do mundo da música como James Brown, B.B. King, Bill Withers, Celia Cruz e entre outros. O PODER DO SOUL documenta um festival de três noites realizado na República Democrática do Congo (antigo Zaire) em 1974, planejado para coincidir com agora lendária e épica luta entre Muhammad Ali e George Foreman, conhecida como “Rumble in the Jungle”. Mais do que um filme sobre um concerto, O PODER DO SOUL é um olhar dinâmico e direto que nos permite visualizar os turbulentos preparativos, e conta com comentários imediatos dos próprios músicos, de Hugh Masekela e de Stewart Levine, de Muhammad Ali e do extraordinário empresário do boxe Don King.

A TODO VOLUME (DVD)
Diferente que qualquer outro documentário sobre rock & roll, A TODO VOLUME coloca três guitarristas lendários: The Edge (U2), Jimmy Page (Led Zeppelin) e Jack White (The White Stripes, The Raconteurs) – sobre um palco vazio para criar uma inigualável reunião musical. Num processo de improvisação, eles trazem suas perspectivas pessoais sobre arte, inspiração e como cada um deles usa suas experiências únicas para criar suas próprias revoluções musicais e sonoridades características.

KARATÊ KID II – A HORA DA VERDADE (Blu-ray)
O lançamento em Blu-ray da Sony Pictures para o varejo, em julho, fica por conta do clássico Karatê Kid II – A Hora da Verdade. Ao voltar acompanhado de Daniel (Ralph Macchio) à sua terra natal em Okinawa pela primeira vez em 45 anos, Miyagi (Noriyuki “Pat” Morita) re-encontra Yukie (Nobu McCarthy), a mulher que deixou para trás quando imigrou para a América. E quando Daniel também se apaixona por Kumiko (Tamlyn Tomita), a sobrinha adolescente de Yukie, tudo parece perfeito. Até surgirem dois inimigos que perturbam a felicidade de ambos os casais: Sato (Danny Kamekona), o homem com quem Yukie deveria ter se casado, e Chozen (Yuji Okumoto), seu sobrinho mal-intencionado que detesta Daniel logo à primeira vista. E agora, para manter a honra da família, eles desafiam Miyagi e Daniel para duelos de vida e morte.

Com a canção indicada ao Oscar em 1986 - “Glory of Love.”

Festa “São João em São Paulo” começa nesta sexta-feira

Igreja que está sendo construída no Anhembi, parte do cenário da festa
Muitos shows vão marcar a festa no Anhembi

Acontece entre os dias 18 e 20 de junho no Anhembi uma enorme festa junina. É a “São João em São Paulo”. O tradicional festejo nordestino trará para a cidade toda a alegria e diversidade presentes nos nove estados da região e diversos shows com grandes nomes da música brasileira.

Na primeira noite o destaque fica por conta dos shows do Parangolé e Chiclete com Banana. No sábado o destaque é o show da Banda Calypso. Já no domingo o show da dupla Zezé de Camargo e Luciano é um dos mais esperados.

A idealização da festa é da SPTuris e da OCP Promo, com apoio da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado de São Paulo. Os convites para o "São João em São Paulo" já estão à venda no Ingresso Rápido, no Centro de Tradições Nordestinas (CTN), no Shopping Center Norte e no Shopping Metrô Tatuapé. Os interessados também podem adquirir os ingressos pelo telefone 4003-1212 ou pelo site www.ingressorapido.com.br.

Abaixo está a programação completa da Festa.

Sexta- feira - 18 junho
17h - Abertura do evento
18h - Abertura dos shows nos coretos
19h - Apresentação de quadrilha da São Paulo Turismo
21h - Abertura do palco principal com a cantora Elba Ramalho
22h40 - Show do Parangolé
1h - Show da banda Chiclete com Banana
03h - Término do evento

Sábado - 19 junho
15h - Abertura do evento
16h - Abertura dos shows nos coretos
17h - Apresentação de quadrilhas e danças típicas do nordeste com alunos da rede pública de ensino de São Paulo.
22h - Abertura do palco principal com os artistas Genival e João Lacerda
24h - Show da banda Calypso
3h - Término do evento

Domingo - dia 20 junho
15h - Abertura do evento
16h - Abertura dos shows nos coretos
17h - Apresentação de quadrilhas e danças típicas do nordeste com o CTN – Centro de Tradições Nordestinas.
19h - Abertura do palco principal com a banda Falamansa
20h50 - Show do cantor Alceu Valença
22h30 - Show da dupla Zezé de Camargo e Luciano.
2h - Encerramento do evento.

Autobahn comemora aniversário com uma mega festa

O DJ Marcos Vicente é o organizador da festa Autobahn
Banda Rádio Táxi, Guilherme Snard, Kid Vinil e Sílvio Ribeiro são algumas das atrações da noite

Neste sábado a festa flashback mais badalada de São Paulo "Autobahn" completará dezessete anos e trará muitas surpresas para os fãs e frequentadores nas três pistas do Hotel Cambridge (A. 9 de Julho, 210 - Centro) com show inédito da banda Rádio Táxi além da participação e discotecagem de Guilherme Snard (vocalista da banda Zero), Kid Vinil (Magazine) e Silvio Ribeiro (apresentador e locutor - rádio 97 FM) que completará o grupo de convidados que farão parte das comemorações do aniversário, além de outras surpresas que complementarão a noite.

Além das surpresas preparadas para a festa, os frequentadores e membros de fãs clubes continuarão orquestrando suas torcidas para a Copa de Bandas e, desta vez, a disputa será entre New Order x Depeche Mode contra "The Smiths x The Cure". Logo na entrada da festa, o público recebe uma cédula para votação e, após a apuração e apresentação das músicas das duas bandas finalistas da noite, o DJ agitará a pista para a escolha da banda vencedora da noite.

Eleita a melhor festa flashback de São Paulo, a Autobahn completa dezessete anos divulgando a cultura da época que marcou a história da música. “A idéia da festa Autobahn não é somente relembrar músicas dos anos 80, mas a de criar um habitué com um conjunto de elementos que fizeram parte da época, para que o público faça uma viagem completa pela década revolucionária da música, moda e costumes ainda muito cultuadas". - afirma Marcos Vicente, DJ e idealizador do Projeto.

Ao passar pelas cortinas do bar do Hotel Cambridge (Av. 9 de Julho, 210), o freqüentador se remete a uma época revolucionária em que surgiram milhões de estilos e timbres musicais proporcionados pelos sintetizadores, fruto da experiência dos engenheiros eletrônicos e estudantes de música clássica, integrantes da banda Kraftwerk que buscavam ultrapassar os limites das combinações e variações existentes do chamado "power trio" (baixo, guitarra e bateria) que mudaram a história da música.

Logo na entrada, já ao som de vozes ecoando refrãos de músicas de clássicos oitentistas, o frequentador já se depara com quadros de ícones de filmes e artistas como Indiana Jones e Madonna, na sua fase polêmica ou matar saudades do grupo A-Ha, Duran Duran espalhados pelo sofisticado ambiente com sofás e balcões originais da década de 50.

Nas pick-ups, os inesquecíveis sons de bandas como New Order, Smiths, Pet Shop Boys, Depeche Mode, Cure, Madonna, Erasure, Information, U2, Queen que tem como decoração na cabine, capas de álbuns raros de vinil, como o do “Autobahn”, disco lançado em 1974 pelo grupo alemão Kraftwerk, que deu origem ao nome da Festa.

Ao subir para o mezanino, uma salinha com sofá e um Atari com mais de cem (100) jogos na memória ligados a noite inteira com clássicos da história dos vídeo-games – Pac Man, River Raid, Enduro, Hero, Frost Bite são alguns dos mais disputados pelos freqüentadores.

Na pista, a vibração comandada pelos DJs residentes que interagem com o público, orquestrando coros e brincando com suas emoções, despertando coros eufóricos por conta de uma determinada música, passos vão sendo relembrados e acompanhados num revival que remetem à década onde tudo isso fazia parte do cenário de grandes casas como Up & Down, Toco, Overnight, US Beef Rock, Zoom, Broadway somada à experiência de quem passou, ao longo de seus dezessete anos de história, por várias casas da época (Deja Vu, Te Gusta, Gotham Alternative Pub, Salamandra, Darta, Kiss Me, Overnight...).

Durante a festa, clipes, trailers, filmes, desenhos e até propagandas da época desfilam num telão e, de repente, o Dj pausa a música eentra com um bordão da época "e agora, uma pausa para os comerciais" preparando o público para contemplar comerciais inesquecíveis como Café Seleto, Cobertores Paraíba e até Airton Senna (na época em que era patrocinado pelo Banco Nacional) que marcaram a época a até hoje causam comoçãoe saudosismo entre os frequentadores.

Serviço

Autobahn - de volta aos anos 80 completa DEZESSETE anos!
Show com a banda Rádio Táxi + participação e discotecagem de Guilherme Snard(Zero), Kid Vinil (Magazine) e Sílvio Ribeiro (97 FM)
+ Copa de Bandas - disputa entre New Order x Depeche Mode contra "The Smiths x The Cure"
Quando: 19 de junho, sábado
Horário: à partir das 22h00
Local: Hotel Cambridge - Av. 9 de julho, 210 - Centro - São Paulo
DJs residentes: Marcos Vicente, Kid Vinil (novo integrante da equipe), Paully Le Bom, Carlinhos Simões e Fernando Martinuzzo
Preços: R$ 30,00
Nome na lista do site www.anos80.com.br: *homens R$ 20,00 /* mulheres R$ 15,00
Informações: (11) 3101-8826 e 7727-2264
Acesso para portadores de necessidades especiais
*Proibido fumar
*Ar Condicionado
Idade mínima: 18 anos
Cartões de crédito: Diners, Mastercar, Visa (débito e crédito)
Estacionamento Conveniado

Um suspense de tirar o fôlego, “Garotas Selvagens 4” chega às locadoras e dá continuidade à série

Sony Pictures Home Entertainment lança em julho mais uma trama da série Garotas Selvagens, que já chega ao quarto filme ainda mais sedutor e cheio de suspense.



A partir do dia 7 de julho, nas locadoras em DVD, Garotas Selvagens 4 conta a história do magnata do setor hoteleiro Ted Wheetley, que resiste a ir à festa de seu filho Carson (Ashley Parker Angel), um homem arrogante que acredita que o seu pai, rico e mulherengo, levou sua mãe à morte.

Quando Ted é morto em um acidente de barco, após seu filho ter passado uma noite inteira com três belas mulheres, o detetive Frank Walker (John Schneider) começa a investigar o caso e passa a desconfiar que, na verdade, Ted foi assassinado em um perigoso jogo de intrigas, sedução, ganância e muito sangue frio.

Garotas Selvagens 4 tem formato de tela Widescreen Anamórfico, idiomas Inglês, Português, Espanhol e Tailandês, todos 5.1 DD, e legendas em Inglês, Português, Espanhol entre outras.

Gênero: Suspense
Direção: Andy Hurst
Elenco: Jillian Murray; Marnette Pattersol; Ashley Parker Angel; John Schneider
Ano de Produção: 2010
Classificação Indicativa: 18 anos

Opções Culturais no MuBE: para quem gosta ou não de futebol

MuBE tem opções culturais para quem não curte Copa do Mundo


O MuBE – Museu Brasileiro da Escultura – tem opções para quem gosta de futebol e também para as pessoas que não fazem questão de assistir às partidas da Copa do Mundo – inclusive da seleção brasileira. Neste domingo, 20 de junho, às 16 horas, o auditório Pedro Piva receberá o tradicional recital de piano, enquanto que, ao mesmo tempo, jogam Brasil x Costa do Marfim.
A alternativa para os apaixonados pelo esporte é assistir ao Mundial da África no próprio espaço do MuBE, que instalou TVs durante a competição, além de ver a mostra “Os Onze – Futebol e Arte: África 2010 x Brasil 2014”, realizada de 16 de junho a 17 de julho, com entrada gratuita.


Na área externa, também aos domingos, o público confere as peças raras e cobiçadas pelos colecionadores na mais tradicional Feira de Antiguidades e Design da capital. São porcelanas francesas, luminárias de época, quadros de artistas consagrados, pinturas, esculturas, gallès, tapetes persas, entre outras.
E devido ao jogo do Brasil, a feira terá duração menor: até às 15 horas.

Confira abaixo mais detalhes das atrações do MuBE.

Recital
Apresentação pianista Richard Octaviano Kogima

Programa:

J. Brahms - Sechs Klavierstücke Op. 118
1. Intermezzo - Allegro non assai, ma molto appassionato. 2. Intermezzo - Andante teneramente. 3. Ballade - Allegro energico. 4. Intermezzo - Allegretto un poco agitato. 5. Romanze - Andante. 6. Intermezzo - Andante, largo e mesto.
H. Villa-Lobos - Choros nº 5 “Alma Brasileira”
F. Liszt - Balada nº 2
N. Kapustin - Sonatina Op. 100 - Motive Force - Estudo de Concerto no. 3 “Toccattina”

Quando: Domingo, 20/06
Horário: 16 horas
Direção: Dulce Cupolo
Local: Auditório Pedro Piva (capac: 192 lugares)
Rua Alemanha, 221, Jardim Europa
Informações: (11) 2594-2601
Abertura da bilheteria às 15 horas
Ingressos: R$ 20,00 (estudantes e terceira idade R$ 10,00)
Possui: acesso para pessoas com deficiência, ar-condicionado e restaurante no local


Exposição
“Os Onze – Futebol e Arte: África 2010 x Brasil 2014”
Abertura: 16 de junho, às 19 horas (Vernissage para convidados)
Término: 17 de Julho
Horário: das 10 às 19 horas
Entrada gratuita


Feira de Antiguidades e Design
Coordenação: Marlení Dianni
Quando: todos os domingos
Horário: das 10 às 18 horas (excepcionalmente, neste domingo, será até às 15 horas)
Entrada Franca

Exposição Ecológica aborda a crítica da sociedade de consumo a partir da arte contemporânea

Curadoria de Felipe Chaimovich inspirada em conceitos do intelectual austro-francês André Gorz exibe 22 obras nacionais e internacionais na Grande Sala do MAM-SP a partir do dia 1º de julho (quinta-feira)



As implicações da arte na idéia contemporânea de crítica da sociedade de consumo ganham evidência na mostra Ecológica, que o Museu de Arte Moderna de São Paulo inaugura na sua Grande Sala no dia 1º de julho (quinta-feira), a partir das 20h. A curadoria de Felipe Chaimovich, inspirada em conceitos do intelectual socialista austro-francês André Gorz, traz 22 obras de artistas nacionais e internacionais que problematizam a abordagem atual da questão ecológica.

Isso porque, na concepção de André Gorz, é preciso reconhecer que o esgotamento dos recursos naturais e a poluição crescente são consequências diretas dos modos de produção e da mentalidade capitalistas, que estimulam o consumo desenfreado e, consequentemente, a produção em quantidades cada vez mais astronômicas, gerando materiais não biodegradáveis, desperdício e futilidade.

Na concepção de ecossistema recorrente hoje, a natureza é tida como um ambiente harmônico e acolhedor, o que não condiz com a realidade. Nas palavras do curador Felipe Chaimovich, “a história da vida na Terra mostra que a natureza é catastrófica, tendo os ciclos de atividade na superfície do planeta praticamente aniquilado toda a vida terrestre em mais de uma ocasião. A permanência de ecossistemas é sempre provisória, e a vida humana eventualmente perecerá, independentemente dos esforços realizados”.

De que forma a arte interferiu para que se criasse essa visão errônea? Desde o século X, os jardins são construídos como se fossem o Éden, um lugar perfeito e isolado do caos reinante ao seu redor. A partir do século XIX, com a instituição dos jardins como parte da vida pública – partindo da construção do Hyde Park, em Londres, e da posterior criação de diversas áreas verdes em Paris, principal referência da civilização ocidental –, a idéia de que a natureza é como um jardim e assim deve ser conservada institucionaliza-se no imaginário coletivo, principalmente do trabalhador comum, que tem nos parques e praças o seu recreio e nas viagens a paisagens paradisíacas a ilusão de um contato real com a natureza selvagem.

A exposição explora as incursões da arte contemporânea no intuito de superar esse equívoco por meio de trabalhos que trazem à tona o caráter predatório da sociedade de consumo, de forma a que o público tome consciência de que ecologia não é a manutenção de seu jardim privado, mas de um ecossistema com regras próprias, cuja dinâmica pode ser cruel contra abusos. Um exemplo é o coletivo Superflex, que tem seu vídeo Flooded McDonald’s (2009) projetado na exposição. Nele, uma réplica em tamanho natural de uma loja da rede internacional de fast food é inundada até o teto, na melhor tradição do cinema de catástrofe.

Dois tipos de obras compõem a mostra: as de suportes mais tradicionais, com trabalhos conceituais e realizados em materiais variados; e as obras vivas, formadas por plantas naturais, que terão o cuidado constante de um jardineiro instalado no local, na obra de Paulo Bruscky Expediente: primeira proposta para o XXI Salão Oficial de Arte do Museu do Estado de Pernambuco (projeto) (1978/05), em que o ambiente de trabalho de um funcionário do museu é reproduzido em pleno espaço expositivo.

Alguns trabalhos foram criados especialmente para a exposição. Fernando Limberg desafia a gravidade com plantas que brotam de um cubo gigante de fibra de coco suspenso no teto do museu (Complementares), enquanto Rodrigo Bueno mescla plantas e madeira na instalação Entrelaço, que invade a marquise e faz parte do grupo de obras que interagem com o parque, elemento importante dentro da concepção da mostra.

Conhecida por seu trabalho voltado para a questão ambiental, Floriana Breyer é outra artista a incluir o parque em sua obra, a Arca Sideral, uma bicicleta adaptada como um carrinho, que percorrerá trechos do Ibirapuera em horários variados aos sábados. O autodenominado Jardineiro André Feliciano traz ao museu o Jardim fotográfico, feito de plantas artificiais em espiral. Lucia Gomes Zinggeler propõe um protesto contra o lixo enviado de navio pela China ao Brasil com o container Me manda pra China, onde o público pode descartar produtos chineses. O container ficará no Brasil.

O acervo do MAM-SP também ganha representação na mostra, com Reflectwo (2008), de Haruka Kojin; Transestatal (2006), de Marcelo Cidade; Arquipélagos (2005), de Marcius Galan, Armazém (1994/97), de Nelson Leirner; a série de bancos sem título (mobiliário popular, 2007), de Rivane Neuenschwander; a série Comunhão (2006), de Rodrigo Braga; Cortina de Vento (2009), de Rodrigo Matheus; e o Projeto Fórum Social Mundial (2003), de Iftah Peled

Além dos artistas já citados, participam da exposição Gabriela Albergaria (Projecto: Triano, composto por cinco dípticos, 2010), Marcelo Zocchio (Lançamentos, 2008); Mauricio Dias e Walter Riedweg (A casa, 2007); Opavivará (série Espreguiçadira multi, 2010); e Ricardo Basbaum (“Você gostaria de participar de uma experiência artística?”, 1994-2010)

O catálogo da exposição terá lançamento simultâneo à abertura da mostra em uma edição pequena, como um manual, com fotos das obras e textos do curador e do próprio André Gorz.

O curador - Felipe Chaimovich, curador do Museu de Arte Moderna de São Paulo desde janeiro de 2007, nasceu no Chile e é brasileiro radicado no Brasil. É doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo e professor do curso de Artes Plásticas da FAAP. É membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte e do Comitê Brasileiro de História da Arte. Como curador, realizou as exposições Panorama da Arte Brasileira 2005, Cinqüenta 50, 2080, Sono da Razão, Dez dias de arte conceitual no acervo do MAM e Duchamp-me (MAM-SP), Forma Perversa (Galeria Luisa Strina) e Ouro de Artista (Casa Triângulo/ Projeto Leonilson), entre outras. Tem um livro publicado sobre o artista plástico Iran do Espírito Santo (São Paulo: Cosac Naify, 2000).

SERVIÇO

Exposição Ecológica (Grande Sala)
Curadoria: Felipe Chaimovich
Abertura: 1º de julho, a partir das 20h
Visitação: 2 de julho a 29 de agosto de 2010
Endereço: Parque do Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3)
tel (11) 5085-1300
Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)
Ingresso: R$ 5,50
- Sócios do MAM, crianças até 10 anos e adultos com mais de 65 anos não pagam entrada. Aos domingos, a entrada é franca para todo o público, durante todo o dia
- Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo tel. 5085-1313 e email educativo@mam.org.br
Site: http://www.mam.org.br/
- Estacionamento no local (Zona Azul: R$ 3 por 2h)
- Acesso para deficientes
- Restaurante/café
- Ar condicionado

Claudio Lins se divide entre a TV e sua carreira musical

Protagonista do remake “Uma Rosa com Amor”, novela do SBT – cantor e ator Claudio Lins se divide entre o francês “Claude” da TV e o intérprete de “Cara”, seu mais recente trabalho musical.


Claudio Lins nasceu próximo da ribalta e ela faz parte de sua vida desde a infância. Filho de dois nomes consagrados da nossa cultura popular - o cantor e compositor Ivan Lins e a atriz e cantora Lucinha Lins, estreou nos palcos aos 11 anos de idade. Hoje, aos 37 anos, com uma carreira diversificada (ator, compositor, cantor, diretor), ele diz estar vivendo o seu melhor momento profissional: é o protagonista da novela do SBT, o remake do sucesso "Uma Rosa com Amor", tem um disco recém lançado ("Cara", pelo selo Biscoito Fino), dois filmes prontos para estrear (um como ator e outro como compositor) e já estuda vários convites para voltar aos palcos tão logo se encerrem as gravações da novela.

Entre a Televisão e música - “Uma Rosa com Amor”, refilmagem da trama exibida em 1972 pela TV Globo, deu a Claudio seu quarto papel de protagonista na TV: ele vive o francês Claude, empresário de sucesso, que para não ser deportado do país resolve se casar com sua secretária bronca (papel vivido por Carla Marins), a fim de conseguir um visto de permanência. É claro que, o que no começo são apenas diferenças, no final vai se transformar em uma grande paixão. Para viver o personagem, Lins contou com aulas de francês e trabalhou ao lado de uma fonoaudióloga. "Pesquisei franceses notórios que vivem no Brasil, para criar um tipo que não ficasse chato ou inverossímil, para não cair nos clichês do "r" muito puxado. Minha maior inspiração foi Olivier Anquier", confessa Claudio.

Claudio ressalta ainda o prazer de fazer uma comédia romântica, principalmente ao lado da atriz Carla Marins, amiga de longos anos (os dois já viveram um par romântico na primeira novela estrelada pelo ator, "História de Amor", exibida pela Globo): “é muito bom estar nessa trama ao lado da Carla, nossa sinergia e intimidade de outros trabalhos deixa tudo mais divertido e prazeiroso, especialmente numa comédia romântica como essa”.

Para criar “Claude”, Lins se valeu ainda de referências cinematográficas como Hugh Grant e Cary Grant, atores que venceram o estereótipo do galã puro e simples. Nada de comparações com a primeira versão da trama, onde Claude era vivido por Paulo Goulart. "Não tive a oportunidade de conversar com ele sobre o personagem e nem de ver imagens dessa primeira versão, que praticamente não existem mais. Não houve referência da primeira trama, foi um trabalho começado do zero."

Para Claudio Lins, a refilmagem de um antigo sucesso, hoje tão em voga, não é importante por si só. "Tanto pode ser bom quanto ruim. É como recriar uma peça que já foi montada, é trazer a memória da cultura para a superfície. Mas só o público pode avaliar - é dele que a vem resposta sobre o trabalho que está sendo feito."

Para ele, essa resposta tem sido a melhor possível: "As pessoas tem um carinho pela trama, muitos se lembram dela e outros a estão descobrindo. Na rua, no blog da novela, no facebook ou no twitter, só tenho respostas positivas e muito reconhecimento do público. As pessoas acham o Claude divertido. Isso me deixa muito feliz."

A música - Enquanto dá vida ao francês Claude na TV, Claudio Lins continua seu trabalho musical com “Cara” seu último disco, lançado pela gravadora Biscoito Fino. O trabalho apresenta composições próprias e parcerias com Ivan Lins, Ronaldo Monteiro de Souza, Marcio Guimarães e Carlos Careqa, além de participações especiais de Luciana Mello, Pedro Mariano e Lucinha Lins.

"Como artista, tanto a música como a atuação são as minhas formas de expressão. Em mim, elas são uma coisa só. Fico especialmente feliz quando consigo reunir as duas num mesmo trabalho, como é o caso dos musicais."

Uma das canções do novo disco, "Cupido" (já gravada antes por Maria Rita), está na trilha de "Uma Rosa com Amor". E, toda vez que há tempo, Claudio se dedica à composição. "Sempre que surge a inspiração eu embarco. As idéias novas aparecem," confessa ele, que diz adorar "trocar figurinhas com o pai - minha maior inspiração."

Claudio também aguarda a estréia de dois filmes: "Teus Olhos Meus", de Caio Soh, onde interpreta um homem traído pelo seu namorado, e o premiado documentário "Dzi Croquettes", de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, que tem como tema uma canção sua e de Claudio Tovar. E começa a estudar propostas para voltar ao teatro logo após o final da novela.

Entrevista: Claudio fala sobre o momento da carreira - Claudio Lins fez aulas de piano e teoria musical, e participou de inúmeros coros infantis. Ainda criança estrelou os musicais “Sapatinho de cristal” e “Verde que te quero ver”. Formou várias bandas na adolescência e estudou no Tablado, no Rio de Janeiro.

No teatro, trabalhou com diretores como Bernardo Jablonski (“A visita da velha senhora”, 1993; “O inimigo”, 1994), Tônio Carvalho (“Uma tragédia florentina”, de Oscar Wilde, 1995), Aderbal Freire-Filho (“Tia Zulmira e nós”, 2001), Marcelo Saback (“Frisson“, 2001), Claudio Tovar (“Aldir Blanc, um cara bacana”, 2000), Antônio Pedro (“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, 2002), Diogo Vilela (“Elis Regina, estrela do Brasil”, 2002), Charles Möeller e Claudio Botelho (“Ópera do malandro”, de Chico Buarque, 2003/04- 2006 e "Ópera do malandro em concerto", 2006), José Possi Neto ("O baile", 2007-2008), Wolf Maia ("4 carreirinhas", de Flávio Marinho, 2008), João Fonseca ("Gota d'água", de Chico Buarque e Paulo Pontes, 2008), entre outros. Em 2009, Claudio esteve em turnê por Portugal e Brasil com o musical "Gota d'água", enquanto fez a direção musical da peça "Diário de um louco", de Gogol.

Na televisão, participou de novelas e mini séries, como “História de amor” (Rede Globo, 1995), “Chiquinha Gonzaga” (Rede Globo, 1999), “Sabor da Paixão” (Rede Globo, 2002/03) e "Tiempo final" (Fox Latina- 2007), além de ter protagonizado as novelas “Perdidos de Amor” (Rede Bandeirantes, 1996), “Terra-mãe” (RTP- Portugal, 1997), "Esmeralda" (SBT, 2004/05) e "Uma rosa com amor" (SBT, 2010). Entre 2001 e 2002, esteve à frente do programa musical “A vida é um show” (TVE- Rede Brasil).

Em 1999 lançou seu primeiro CD solo, “Um” e em 2009 lançou "Cara", pela gravadora Biscoito Fino. O lançamento do CD ocorreu durante o show “1+1”, em que dividiu o palco com o pai, Ivan Lins.

Na área musical ainda fez trilhas para peças teatrais (como "Cabaret Mellinda", 2008), e suas composições têm sido gravadas por intérpretes como Maria Rita, Luciana Mello, Pedro Mariano, Renata Adegas, entre outros. Em 2006 dirigiu o show "Pessoa rara", do trio vocal Folia de 3, e o show "Acariocando", de Ivan Lins. Ainda co-dirigiu, juntamente com Rogério Fabiano, o musical "Aracy Cortes, a Rainha da Praça Tiradentes". Em 2007/2008, exerceu a função de diretor artístico no Projeto Pixinguinha, trabalhando com artistas como Monarco, Cida Moreira, Borguettinho e Ivan Lins, entre outros.

Site Oficial: http://www.claudiolins.com.br/

Ultima Postagem

Mulheres celebram o “Dia das Mães” como mães de pets

A data mobiliza reflexões sobre maternidade, afeto e novos arranjos familiares afetivos Texto: Sérgio Dias Fotos: Pexels Comemorado no domin...