20 de outubro de 2010

LinhaGens realiza única encenação em novembro no Tucarena

O grupo Pró-Posição, de Sorocaba, encena LinhaGens, de e com Andréia Nhur e Janice Vieira. É uma demonstração do legado em dança-teatro, com poesia e humor. Num jogo entre som e imagem, movimentos de mãe e filha revelam a história, evolução e herança da dança em seus corpos. Única apresentação, dia 9 de novembro, 20h, terça-feira, no Tucarena, de graça.

Janice Vieira executa ao vivo num pequeno acordeom sua trilha sonora original. Alguns temas lembram o realejo e o carrossel. Trechos de temas clássicos, como A Morte do Cisne, de Saint-Saëns, e Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, servem como vinhetas para as narrativas de Andréia Nhur.


Através de gestos e palavras, é contada uma historieta sobre A Morte do Cisne - que funciona como eixo central da encenação. "Dançada na Rússia por Anna Pavlova foi transmitida a Maria Olenewa. No Brasil, sua sucessora a ensinou na década de 1950 à minha mãe, que hoje participa da minha leitura da coreografia", diz Andréia Nhur.


A ideia fundamental do espetáculo é a relação entre informações que perpassam o tempo: permanentes e mutáveis. A transitoriedade é ponto de partida para a elaboração do desenho da luz.


Com predominância do branco, é adotada uma iluminação com variação de intensidade e nos contrastes tonais, para obtenção de mais volume do que textura. “Os pontos altos da encenação são aqueles em que os movimentos e a luz dialogam em silêncio, perscrutando o tempo e o espaço. Uma luz para ver e ouvir”, afirma Roberto Gill Camargo, responsável pela iluminação.

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