Mudança no estilo de vida urbano impõe desafios ao bem-estar de cães e gatos criados em espaços reduzidos
Texto: Sérgio Dias
Fotos: Freepik
A convivência entre humanos e animais de estimação em ambientes urbanos e compactos se tornou comum nos últimos anos. Com a verticalização das cidades, é cada vez mais frequente a presença de cães e gatos em apartamentos. Na coluna dessa semana vamos falar que, com a nova configuração residencial, exige-se uma série de ajustes na rotina e no ambiente para preservar a saúde física e emocional dos pets.
A restrição de espaço, o tempo limitado ao ar livre e a ausência de estímulos naturais são fatores que impactam diretamente o comportamento animal. Segundo Farah de Andrade, médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, “a limitação de espaço reduz a possibilidade de expressão de comportamentos naturais dos cães e gatos, o que pode levar a quadros de estresse, ansiedade, agressividade, hiperatividade, lambedura excessiva, miados e latidos persistentes, entre outros problemas comportamentais e de saúde”.