Avanço de procedimentos em cães e gatos ainda depende de pesquisas e estrutura especializada
Texto: Sérgio Dias
Fotos: Pexels
A possibilidade de um animal de estimação receber um órgão de outro, seja vivo ou falecido, já é realidade em clínicas veterinárias especializadas. Embora o procedimento ainda seja restrito e cercado por exigências técnicas, o transplante em pets representa uma alternativa de tratamento para doenças crônicas e degenerativas. Em especial, a insuficiência renal terminal tem motivado médicos veterinários e tutores a considerarem o transplante como uma opção viável.
O procedimento mais consolidado é o transplante renal em gatos, realizado no Brasil desde 2003 em centros habilitados. Em cães, a prática ainda está em fase experimental, com estudos em andamento para verificar a eficácia e a segurança do procedimento. Além dos rins, outras possibilidades incluem transplante de fígado, coração, medula óssea e até de microbiota fecal, sendo estas ainda menos frequentes e, em sua maioria, restritas a pesquisas acadêmicas.