Casos crescem em todos os estados, com registros de infecção em humanos e ameaça à segurança de tutores e profissionais
Texto: Sérgio Dias
Foto: Divulgação
O Brasil enfrenta um surto de esporotricose felina, doença causada por fungos do gênero Sporothrix spp, que já atingiu animais e humanos em todas as regiões do país. Altamente infecciosa, a enfermidade provoca lesões cutâneas e pode ser transmitida por arranhões, mordidas ou contato direto com secreções de gatos contaminados. As autoridades de saúde mantêm o alerta diante do avanço da infecção, considerada uma das mais preocupantes zoonoses do cenário atual.
O primeiro registro da esporotricose no país ocorreu em 1955, mas foi a partir de 2023 que a situação passou a representar risco de descontrole. O número de casos cresce de forma contínua, com notificações obrigatórias em diversas capitais e a confirmação de ao menos uma morte humana neste ano. “É um grave problema de saúde pública. Para se ter uma ideia, o fungo já se tropicalizou e gerou uma espécie 100% nacional, a Sporothrix brasiliensis, que é muito mais transmissível e já está se espalhando para fora do Brasil”, explica o professor titular de medicina veterinária da UNIP, Carlos Brunner.

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