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6 de junho de 2010

Ediouro/Coquetel lança nova coleção “pocket” de seus livros de passatempos

Na onda do sucesso conquistado entre os fãs, editora amplia série de livros de bolso com Sudoku e o Jogo dos 7 Erros



Os milhões de aficionados por jogos de passatempos em todo o país vão encontrar a partir desta semana mais uma novidade nas bancas e livrarias: a nova coleção de livros de passatempos em formato ‘pocket’ (de bolso), da Coquetel/Ediouro, criados especialmente para quem gosta de quantidade e qualidade.

O lançamento da primeira coleção de ‘pockets’ Coquetel, em novembro passado, foi um sucesso e agora os leitores podem contar com mais dois produtos nessa nova série: o ‘Sudoku’ e o ‘Jogo dos 7 Erros’.

Ao todo, são quatro livros, cada um com o tipo de passatempo preferido pelos leitores: Palavras Cruzadas (nível médio); Sudoku (níveis fácil, médio e difícil); Jogo dos Erros e o livro de charadas 'O que é o que é'. Cada livro de bolso vem com 80 páginas e acabamento especial da capa, ao preço de R$ 9,90.

"Quem faz passatempos quer sempre saber o que há de novidade no segmento. Por isso, estamos lançando novas edições dos nossos 'pocket books’. Procuramos oferecer ao leitor uma publicação de alto nível, com bom acabamento, em um formato prático, aliado ao que sabemos fazer de melhor – os nossos passatempos; e tudo isso a um preço atraente", afirma Vânia Tavares, diretora executiva da Ediouro/Coquetel.

Assim como as tradicionais revistas e livros de passatempos, também os 'pocket books' da Coquetel são um excelente exercício para o raciocínio e um bom motivo para juntar os amigos ou a família durante as horas de lazer. Indicados para qualquer idade, os jogos distraem ao mesmo tempo em que mantêm o cérebro em atividade - um amplo programa de exercícios da inteligência para quem busca diversão com qualidade.

O professor-doutor em educação João Luís Machado, de SP, é um desses fãs: "Fazer palavras cruzadas é um divertimento dos mais práticos, pois podemos carregar facilmente as revistas e uma caneta para tudo quanto é lado. O melhor de tudo é que, comprovadamente, os passatempos ajudam a aprimorar o vocabulário, estimulam a atenção e a concentração e, de quebra, divertem muito quem os faz".

Os interessados também podem adquirir o livro através da loja virtual da Ediouro: a "Loja Singular", acessando http://www.lojasingular.com.br/coquetel.html ou http://www.lojasingular.com.br/passatempos.html.

Mais informações através do SAC Coquetel: (21) 3882-8300 (ligação RJ) ou 0300 3131345 (para demais estados) ou através do e-mail: coquetel@ediouro.com.br


Ficha Técnica:
Livros de Passatempos em formato "pocket"
Editora: Ediouro
Selo: Coquetel
Edição: Quatro livros de bolso:
- Palavras Cruzadas (nível médio)
- Sudoku (níveis fácil, médio, difícil)
- Jogo dos Erros
- "O que é o que é" - Livro de advinhas
Páginas: 80
Preço: R$ 9,90

4 de junho de 2010

Michael Jackson, o Rei do Pop - 1958-2000

Um ano após a morte de Michael Jackson, biografia chega ao Brasil com fotos inéditas


No dia 25 de junho de 2009 o mundo perdia o cantor Michael Jackson, o rei do pop. Em junho, a Companhia Editora Nacional vai lançar o livro Michael Jackson, o rei do pop 1958-2009. O livro foi lançado mundialmente dois meses depois da morte do cantor e, finalmente agora, chega ao Brasil. Os diferenciais da obra são muitos e começam pelo escritor.


Chris Roberts é jornalista especializado em música, já biografou Lou Reed, Abba, Scarlett
Johansson e escreveu para a revista Melody Maker. É colaborador atual dos jornais The Telegraph e The Guardian e as revistas Elle e Ikon. O livro também contém imagens inéditas da carreira do artista como os bastidores do videoclipe Thriller e as poucas fotos com sua ex-mulher Debbie Rowe e filhos. Os fãs terão acesso a mais de 140 fotos, inclusive as do fuderal-show do cantor.

Em Michael Jackson, o Rei do Pop - 1958-2009, o autor, Chris Roberts, apresenta a carreira do músico e não fica preso à excentridades e polêmicas nas quais o artista se envolveu. A obra começa com os Jackson Brothers (depois Jackson Five), passa pelo primeiro álbum solo Off The Wall, o lendário Thriller, maior recordista de vendas de todos os tempos, Bad e outros grandes sucessos como Dangerous - histórias bem conhecida, mas Chris Roberts a enriquece com diversos episodios de bastidores.

A questão racial também não fica de fora. Roberts mostra que, no início da carreira do artista, na Motown, após os grandes embates pelos direitos civis da década de 1960, havia um anseio difuso por integração racial em todo o país. E a Motown soube aproveitar, como nenhuma outra gravadora, os novos tempos, tendo sido pioneira em popularizar seus artistas afro-americanos para fora do gueto. Assim, os Jackson Five figuraram nas capas dos maiores veículos da imprensa dos EUA. Mas essa não é uma história cor-de-rosa: em meio ao grande sucesso de Off the Wall, às vésperas da década de 1980, o já superastro Michael Jackson ainda se queixava do que considerava discriminação racial da mídia em relação a ele.

Michael Jackson, o Reio do Pop - 1958-2009 resume toda a vida e a obra do cantor, resultando em um livro que certamente agradará a todos os seus fãs - escrito não somente por um fã, mas por um exímio biógrafo e crítico musical acurado. A obra foi considerada pelo jornal inglês The Guardian um tributo "perspicaz" sobre o artista, em meio à enxurrada de publicações que surgiram após sua morte. *

(http://www.guardian.co.uk/books/2009/aug/02/michael-jackson-biography-review).



Sobre o Autor


Chris Roberts nasceu no País de Gales, no Reino Unido, e mora em Londres. É escritor e jornalista, especializado em música e cinema. Escreveu assiduamente na Melody Maker, a mundialmente famosa revista sobre música, extinta no ano 2000. Tem colaborado com diversos periódicos, como os jornais The Telegraph e The Guardian e as revistas Elle e Ikon, além de participar de programas de TV na rede BBC e outras emissoras. Foi organizador da obra Idol Worship, sobre o estrelato da indústria cultural (Bono Vox, Nick Horbny, Thurston Moore), considerada pelo New York Times o livro mais original desde sempre sobre rock'n'roll. Publicou biografias de Lou Reed, Abba, Scarlett Johansson, entre outras.

21 de maio de 2010

Bienal do Livro lança concurso para escolha do slogan do evento


Melhor frase será premiada com um e-reader e 40 livros de autores
 finalistas do Prêmio Jabuti 2010
A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo está lançando o concurso “O slogan da Bienal do Livro quem cria é você”, para a escolha da frase que será o mote do evento cultural em 2010.
O objetivo do concurso é incentivar os participantes a criarem uma frase original, de no máximo 50 caracteres, que será o slogan da 21ª edição da feira, a ser realizada de 12 a 22 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, Zona Norte da capital paulista.
Em 2010, a Bienal do Livro está preparando uma programação cultural rica e diversificada, com mais de 700 atividades distribuídas ao longo de seus 11 dias de duração. Os principais temas do evento são: Monteiro Lobato; Clarice Lispector; Lusofonia; e Livro digital.
O vencedor do concurso, com o melhor slogan escolhido pela Comissão Julgadora, será premiado com um e-reader Gato Sabido, uma coleção com 40 livros de finalistas do Prêmio Jabuti 2010 e um par de ingressos para a edição 2010 do Salão do Automóvel. Para a segunda melhor frase, a organização oferecerá um vale-presente no valor de R$ 300,00 da Livraria Saraiva, mais uma coleção com 20 livros de finalistas do Prêmio Jabuti 2010. O terceiro colocado receberá três meses de assinatura do jornal Folha de São Paulo, mais uma coleção com 10 livros de finalistas do Prêmio Jabuti 2010. Além disso, todos os dez primeiros colocados no concurso receberão pares de ingressos para a Bienal do Livro de São Paulo.
O concurso é aberto a participantes de todo o território nacional com idade acima de 18 anos. As inscrições e o envio das frases dos participantes podem ser feitos até 4 de junho de 2010. Os slogans inscritos serão avaliados, julgados e classificados pela Comissão Julgadora até 11 de junho. A lista de contemplados e os slogans premiados serão divulgados no website do concurso em 14 de junho. Já a cerimônia de premiação acontece no dia 17 de junho.
As inscrições e o envio das sugestões de slogan devem ser feitas no website do concurso (www.concursobienaldolivro.com.br), pelo preenchimento de uma ficha de inscrições. Cada participante pode inscrever a quantidade de slogans que desejar, ampliando suas chances ao concorrer. Na mesma página eletrônica, os participantes encontram todas as informações sobre a ação, além do regulamento oficial do concurso.
O concurso “O slogan da Bienal do Livro quem cria é você” é promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado – RXAM, com realização da Câmara Brasileira do Livro (CBL), patrocínio da Volkswagen e apoio da Gato Sabido e-books, Livraria Saraiva e jornal Folha de S.Paulo.

18 de maio de 2010

LIVRO CONTA OS 100 ANOS DO CORINTHIANS E A EMOÇÃO DE SER CORINTHIANO. HAJA CORAÇÃO!


Antonio Goulart lança obra que conta, ano a ano, jogo a jogo, as glórias e as agonias de um time que saiu da várzea para se tornar um dos maiores e mais apaixonantes clubes de futebol do Brasil

São Paulo, maio de 2010 - Haja Coração! É com esse suspiro, ou melhor, título, que Antonio Goulart, empresário e apaixonado pelo Sport Clube Corinthians, planeja o lançamento do seu livro em comemoração ao centenário do Timão. A data marcada para esse evento será 28 de maio de 2010, no Museu do Futebol.

Não se trata de uma obra crítica, mas celebrativa. A Fiel e seus ídolos são o foco e a alma de Haja Coração. Os bastidores do clube e do futebol são corretamente mencionados, mas o que o mais importa são as glórias e agonias do simples torcedor corinthiano durante uma jornada que, nos calendários, durou 100 anos, mas que nos corações alvinegros foi como que um milênio de emoções. 

Os que não sabiam o que estavam aprontando
O livro começa com a chegada de Charles Muller, paulistano que introduziu o futebol no Brasil e que não sabia o que estava aprontando quando, vindo da Inglaterra, desembarcou em 1894 na Estação da Luz com duas bolas, uma bomba para encher e um livrinho com as regras de um esporte inglês chamado na época de foot-ball.

O segundo capítulo flagra outros que não sabiam o que estavam aprontado: aqueles cinco operários que, em setembro de 1910, se reuniram no bairro do Bom Retiro para sonhar um time que, em poucas semanas, já tinha camiseta, jogo marcado e nome inglês: Corinthians.

As curiosidades, glórias e tempos sombrios
O livro ganha ritmo quando divide a história do time entre tempos de glórias e travessias difíceis. Entre os êxtases e as agonias, curiosidades, devoções, superstições e o perfil de grandes ídolos como Neco, Luizinho, Baltazar, Cláudio, o maior goleador, e um certo Teleco que alcançou uma das maiores médias de gol por partida da história do futebol e que mais tarde, funcionário do clube, se tornou zelador dos troféus que ajudou a conquistar.

A narrativa às vezes se interrompe para discutir questões filosóficas praticamente insolúveis, como o que é ser corinthiano, ou para surpreender a alegre presença cultural do time na literatura, música, cinema e artes plásticas.

Como não poderia faltar, a obra está repleta de fotografias. As 280 páginas de Haja Coração são farta, vigorosa e delicadamente ilustradas por fotógrafos do primeiro time e, todos eles, corinthianos com plena consciência do que estavam registrando.

Serviço

Lançamento: Haja Coração – Histórias e memórias para melhor viver, sofrer e sonhar mais 100 anos de Corinthians.
Local: Museu do Futebol.
Endereço: Praça Charles Miller, S/N - Estádio do Pacaembu - São Paulo – SP.
Dia: 28 de maio de 2010.
Horário: 19h.

10 de maio de 2010

É impossível mudar a pessoa amada?


Segundo Brad Lamm, autor do livro Como mudar alguém que você ama, com compaixão, aceitação, suporte familiar e amor, nenhum comportamento autodestrutivo está além da capacidade de transformação

Editora Prumo lança, pelo selo Desenvolvimento, Como mudar alguém que você ama do reconhecido intervencionista profissional Brad Lamm. O livro mostra como eliminar um comportamento negativo de alguém – mesmo que haja repetida resistência a procurar ajuda – e guia para o caminho da cura total.

Muitos livros afirmam que é impossível mudar alguém, que não se deve nem tentar, mas ignoram o poder que todos possuem de modificar o comportamento das pessoas. O autor afirma que agir como agente da mudança é possível para todos, basta saber por onde começar.

Não importa se o problema for ganho de peso, desordem alimentar, dependência química, problemas financeiros, compulsão por compras, dependência de sexo, mau humor, mania de mentir, ansiedade, obsessão pela internet, notas baixas ou o abandono de tratamentos médicos, a obra mostra, por meio de quatro passos simples e práticos, como barrar esses comportamentos autodestrutivos.

A intervenção pode ser branda ou direta, mas nunca envolve confrontos, mágoas ou um sentimento de traição. Ao invés disso, a pessoa amada é convidada a participar do processo desde o começo, sem segredos e emboscadas, somente um amoroso e corajoso processo sustentado pela família e pelos amigos.

“Minha mensagem é de esperança e de coragem. Irá ajudar a não encarar a resistência como intransponível e a mostrar que, com ajuda, o ente querido pode ser restaurado em todo seu potencial. Acredito que, quando você toca nos pontos fortes de sua família – e em seus próprios -, qualquer conjunto de circunstâncias pode ser alterado e as vidas, transformadas para sempre”, afirma Lamm.

Se existe alguém em sua vida que precisa abandonar velhos hábitos ou se você assiste alguém se afundar, levando você com ele, este livro pode o auxiliar a ajudar quem você ama.

Sobre o autor:
Jonis Agee nasceu em Omaha, no estado de Nebraska, e cresceu em Nebraska e Missouri, onde muitos de seus romances são ambientados. É autora de treze livros e já recebeu prêmios como a “Escolha do editor”, da ForeWord Magazine, e a “Medalha de Ouro em ficção”. Três de seus livros foram nomeados “Livros Notáveis do Ano” pelo New York Times.

FICHA TÉCNICA:

Título: Como mudar alguém que você ama
Autor: Brad Lamm
Formato: 14x21 cm
Nº. de Páginas: 400
Acabamento: Brochura
ISBN:978-85-7927-073-4
Preço: R$ 47,90
            


2 de maio de 2010

LIVRO NARRA NOVA SÉRIE DE INVESTIGAÇÕES DO DETETIVE FIORAVANTI NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS


O livro “Os viúvos”, segundo romance policial de Mario Prata, traz uma nova aventura do detetive Ugo Fioravanti e seu fiel companheiro Darwin Matarazzo na bela ilha de Florianópolis. A obra, primeira de Prata publicada pela editora LeYa, estará disponível nas livrarias a partir do mês de maio.
Desta vez o ex-policial federal e agora detetive particular, Fioravanti, terá que desvendar dois sequestros, encontrar a dona de um belo traseiro a pedido do príncipe de Dubai e descobrir quem é o louco remetente E.R.N que lhe envia e-mails com desabafos sobre sua vida tediosa, seus problemas com a Receita Federal e com avisos de vários crimes que cometerá.  Será que os acontecimentos e os e-mails misteriosos têm alguma ligação? Quem é, afinal de contas, esse tal ERN?
Além da tumultuada rotina de uma investigação criminal, Fiora ainda precisa lidar com um triângulo amoroso envolvendo uma ex-namorada e sua filha,  e resolver os problemas matrimoniais de Darwin, seu assistente.
Nas 288 páginas cheias de suspense, permeadas pelo inconfundível humor corrosivo de Mario Prata, o leitor viaja pelo universo policial irreverente e instigante do autor, que, usa e abusa de notas de rodapé sobre os nomes citados ao longo da trama, que revelam quem são, o que fazem e a ligação de cada um deles com os crimes, com o possível criminoso e com o detetive Fiora.
Crítico e cronista conhecido na imprensa brasileira, Prata distribui suas alfinetadas em pequenos lapsos de realidade inseridos ao longo da ficção, como o caso do deputado Edmar Moreira e seu castelo não declarado e na ácida dedicatória do livro. “Os Viúvos” é uma singela homenagem àqueles que foram, são e serão vítimas do sistema monetário do nosso país.
“Peço que leia este e-mail até o final. Talvez seja o primeiro de vários. E, através deles, você desvendará uma série de crimes e, finalmente, chegará até a minha pessoa, um criminoso não nato.” E.R.N.

Ficha Técnica
Título: Os Viúvos
Autor: Mario Prata
Formato: 16x23 cm
Brochura
Nº de páginas: 288
Preço: R$ 39,90

20 de abril de 2010

SAI DA FRENTE!


A VIDA E A OBRA DE MAZZAROPI
Biografia escrita pela jornalista Marcela Matos após três anos de pesquisa resgata as histórias do grande nome do cinema popular brasileiro e revela a face empreendedora do famoso caipira.

Mais do que um dos artistas brasileiros mais populares de seu tempo, o ator, produtor e diretor Amacio Mazzaropi foi, ao seu modo, um verdadeiro homem de negócios e um dos maiores difusores do cinema nacional, protagonizando 32 filmes — praticamente um por ano — entre as décadas de 1950 e 80. Da pobreza ao sucesso, sua trajetória é finalmente narrada na biografia Sai da frente! A vida e a obra de Mazzaropi, que, escrito pela jornalista Marcela Matos e lançado pela Editora Desiderata, resgata a importância de um nome cuja trajetória, do rádio à televisão, se confunde com a história da comunicação no Brasil.

Nascido em 1912, em São Paulo, Mazza — como era chamado pelos amigos —, descendente de imigrantes italianos e portugueses, desde pequeno demonstrava talento para arte. Iniciou sua carreira muito jovem, no picadeiro, se juntando a circos que se apresentavam no interior do estado. Nos anos 1940 entrou nas ondas do rádio, estreando com o programa Rancho Alegre, na Tupi, que se tornou um enorme sucesso de audiência. O cinema foi um caminho natural: contratado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, estrelou a comédia Sai da frente e, com ousado espírito empreendedor, percebeu que podia produzir ele mesmo seus filmes. Foi assim que, em 1958, montou seu próprio negócio, a PAM Filmes, que, além de apresentar atores como Tarcisio Meira e Luiz Gustavo, levou às telas o personagem que se tornaria sua marca registrada: o famoso Jeca, figura inspirada nos livros de Monteiro Lobato.

A ideia deu tão certo que o personagem — o ingênuo, porém esperto, homem do campo — retornou em uma série de filmes: Jeca e a freira, O Jeca macumbeiro, Jeca contra o capeta, Jeca e seu filho preto e, por último, Jeca e a égua milagrosa. Com eles, o ator entretinha as mais variadas plateias ao mesmo tempo em que retratava a dura realidade social brasileira, repleta de miséria, desemprego e corrupção. No entanto, apesar do sucesso comercial de todas as suas produções, a crítica praticamente ignorava o trabalho de Mazzaropi. “Pois é, falam mal de mim”, disse já no fim de sua carreira. “Só quero ver quando eu morrer. Daí vão fazer festivais com meus filmes e tem gente que é capaz de dizer até que eu fui um gênio.” Suas palavras soam proféticas: quase 30 anos depois de sua morte, em 1981, Mazzaropi é constantemente lembrado como o grande criador do cinema popular brasileiro. Sua memória está hoje registrada no museu que leva o seu nome assim como em um hotel, uma casa de cultura, uma escola e uma rua, enquanto sua criação segue influenciando filmes aclamados como A marvada carne (1985), de André Klotzel, e Tapete vermelho (2007), de Luiz Alberto Pereira.

Resultado de três anos de trabalho, Sai da frente! A vida e a obra de Mazzaropi apresenta ao leitor histórias que vão desde os dias difíceis — mas também divertidos — do começo da carreira de ator à consagração como um produtor de cinema criativo e prolífero. A obra, ilustrada com uma grande quantidade de fotos cedidas pelo Instituto Mazzaropi, que também abriu as portas do Museu Mazzaropi e de todo o seu acervo para a pesquisa, traz ainda reproduções dos cartazes dos filmes, filmografia completa e as fichas técnicas de cada produção.

SOBRE A AUTORA
Natural do Rio de Janeiro, a jornalista Marcela Matos vive em São Paulo, onde se dedica à comunicação corporativa. Doutora em jornalismo pela USP, é professora universitária, tendo trabalhado em diferentes veículos de comunicação. Entre seus livros publicados está a biografia Yolanda Figueiredo: Uma vida de fé, ética e muito bom humor (2009).

15 de abril de 2010

Biografia polêmica de Charles Chaplin chega ao Brasil


Obra detalha, estuda e desvenda a história assustadora
   que construiu a personalidade de Charles Chaplin.

Chaplin foi uma das personalidades mais criativas e fascinantes da indústria cinematográfica;  atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Sua vida foi marcada pela miséria, o abandono, a loucura da mãe e o alcoolismo do pai. Mesmo com tantas tragédias pessoais, Chaplin se tornou um extraordinário comediante e um dos maiores cineastas de todos os tempos.
Em Chaplin, uma vida, lançamento da editora Larousse do Brasil, o renomado psiquiatra Stephen Weissman  disseca a vida de Chaplin com uma narrativa psicologicamente consistente  e explora de forma brilhante as fontes de sua genialidade, demonstrando como a sua trágica infância moldou sua personalidade e sua arte.
Chaplin nasceu em Londres em 1889. Seus pais trabalhavam no show business e, foram artistas mal- sucedidos.  A ida para um orfanato, quando tinha apenas 7 anos, foi, segundo ele, a fase mais infeliz da sua vida.
O jovem ator deixou sua marca nos teatros ingleses, onde aperfeiçoou sua arte em comédias e dramas. Mas foi nos Estados Unidos que ele se destacou. Durante uma excursão pelo país com um grupo de vaudeville, seu talento chamou a atenção do empreendedor Mack Sennett, do Keystone Film Studio. A partir daí, Chaplin se tornaria uma das celebridades mais importantes do mundo do cinema.

A vida de Charles Chaplin já rendeu inúmeras publicações, filmes e documentários.  Até o lançamento do livro Chaplin, uma vida a história do artista “parecia” ter sido desvendada, mas esse livro tornou-se uma obra bombástica que narra e especula a vida de um Chaplin desconhecido. Uma das revelações mais surpreendentes, que segundo Geraldine Chaplin a deixou chocada, é sobre sua avó:  Weismann conta que Hannah Hill Chaplin era uma mulher impulsiva, intensa e sedutora que via na carreira de atriz um caminho para encontrar um amante bem-sucedido. Mesmo casada com o pai de Chaplin, Hannah teve vários amantes, entre eles um suposto membro da aristocracia inglesa que a convenceu a fugir para a África do Sul. Em vez de uma vida farta, Hannah acabou com uma gravidez fora do casamento, uma passagem pela prostituição e ainda contraiu sífilis.
Chaplin se referiu discretamente à sexualidade de sua mãe como uma “trágica promiscuidade”  em um romance autobiográfico não publicado, Footlights, que ele utilizou como base para o roteiro de Luzes da ribalta. No filme, quando o herói Calvero salva a bela balairina-heroína Terry de uma tentativa de suicídio, equivocadamente supõe que ela está tentando se matar por ter acabado de contrair uma doença venérea incurável.

Chaplin, uma vida é uma mistura de história social, romance e ciência médica. O livro começa com o autor esmiuçando o desastroso casamento dos pais de Chaplin. Depois leva o leitor ao mundo do teatro de variedades vitoriano e dá  vida às ruas do sul de Londres, ao traumático orfanato Hanwell e também à Hollywood dos anos 1910 e 1920. Weissman, como define Geraldine Chaplin no prefácio do livro, atuou como um investigador brilhante ao ligar os personagens criados por seu pai à história pessoal dele. O autor reconhece, por exemplo, o Adorável Vagabundo como uma paródia ao pai alcoólatra de Chaplin e também vê semelhanças das heroínas de seus filmes com sua trágica e adorada mãe.
Chaplin, uma vida é um livro provocador e doloroso. Uma obra que detalha, estuda e desvenda a história assustadora que influenciou a personalidade de Charles Chaplin.




Sobre o autor:

Stephen Weissman é psiquiatra de formação, pesquisou a vida de Chaplin durante anos e estudou todos os documentos que o levaram a conhecer o grande mestre da sétima arte profundamente.
A análise que fez sobre ele lhe rendeu muitos elogios, inclusive da família Chaplin. Autor de diversos livros de psiquiatria, é professor da Washington School of Psychiatry e mora em Washington, D.C.


Chaplin, uma vida
Editora: Larousse do Brasil
Autor: Stephen Weissman
Tradução: Alexandre Martins
Pág: 320
Preço: R$ 44,90

6 de abril de 2010

LIVRO "O MUNDO DAS COPAS" NARRA 80 ANOS DO MAIOR EVENTO ESPORTIVO DO MUNDO


O jornalista Lycio Vellozo Ribas lança em abril pela editora Lua de Papel, do grupo LeYa, “O Mundo das Copas”, uma detalhada pesquisa sobre os 80 anos da Copa do Mundo de Futebol. Estatísticas, escalações, placares, arbitragem, todas as informações a respeito dos 708 jogos disputados até hoje em todas as Copas estão disponíveis neste volume, assim como informações sobre as eliminatórias, a escolha dos países-sede e o contexto social e político em que ser realizou cada uma das edições.

No prefácio assinado por Tostão, o craque as seleção brasileira campeão da Copa de 70, destaca que o livro compila “os detalhes dos detalhes”, oferecendo um diferencial sobre outras enciclopédias disponíveis no mercado.Embora haja muito mais informações sobre as Copas recentes do que sobre as realizadas nas primeiras décadas do século passado, em “O Mundo das Copas” essa diferença desaparece, pois Lycio aplica aos registros antigos as técnicas atuais de análise das partidas. Assim, todos os jogos são igual e exaustivamente documentados.

Foram seis anos de pesquisa e tabulação de dados que resultaram numa publicação de quase dois quilos, ricamente ilustrada. Os números são sempre grandiosos quando se referem à Copa do Mundo de Futebol, que atingiu o status de maior evento esportivo do planeta e certamente é o que mais mobiliza a população do único país pentacampeão.

·         Foi por pouco: Na copa de 2006, na Alemanha, a seleção estreante, Sérvia e Montenegro teve problemas internos. Um mês antes dos jogos o país dividiu a população entre sérvios e montenegrinos, mas a seleção seguiu unificada para Copa. Na Alemanha o atacante Vucinic se contundiu e o técnico  Ilija Petkovic colocou seu filho, Dusan Petkoic no lugar. Essa substituição gerou revolta no elenco e um zagueiro abandonou a equipe, que levou apenas 22 jogadores, um a menos do que o permitido.
·         Peso: Na Copa de 2006, o time da Austrália possuía a maior média de peso dos jogadores.
·         Recorde: Até hoje o maior número de gols em uma única partida aconteceu na Copa de 54, na Suiça. A partida foi entre a seleção da casa e a Áustria, que levou a melhor marcando 7 gols contra 5 dos anfitriões.
·         Volta por cima: Durante a Copa de 70, um terremoto destruiu uma parte do Peru. Mesmo abalados, os jogadores da seleção peruana conseguiram virar o jogo contra a Bulgária, num disputado jogo, vencendo a partida por 3x2.
·         Gafe: Na partida entre Iugoslávia e Bolívia, na primeira Copa do Mundo em 1930, os 11 jogadores bolivianos estavam com letras em suas camisas para formar a frase “Viva Uruguay”, tentando garantir o apoio da torcida vizinha, mas um dos jogadores não estava na foto oficial e a foto registrou a seguinte frase “Viva Urugay”. Naquela época não houve polêmica, mas se fosse nos dias de hoje...
·         Drible: Um dos dribles inesquecíveis da Copa foi no Chile, em 1962. Os protagonistas da cena foram nosso querido Mané Garrincha e um cachorro que invadiu o campo e roubou a bola. Quem diria Garrincha levando olé de um cachorro.
·         Maracanã: O estádio com a maior capacidade de todas as Copas é o nosso Maracanã, que durante a Copa de 50 tinha capacidade para 155 mil pessoas
·         Viagem longa: A seleção do México foi a que demorou mais tempo para chegar a Montevidéu para a primeira Copa do Mundo, foram 18 dias de viagem, isso porque o México nem fica tão longe assim.
·         O Mundo dá voltas: A primeira seleção brasileira a participar do torneio era composta por 22 jogadores apenas de times do Rio de Janeiro e na última copa, em 2006, dos 23 convocados, somente dois jogadores atuavam no futebol brasileiro.
·         Menos público: Até hoje o menor público em jogos de Copa do Mundo foi de 300 pessoas, no jogo entre Romênia e Peru, na primeira competição da história.
·         Copa na Itália: Partiu de Mussolini a idéia de oferecer o país como sede para a Copa de 1934, e fez uma ameaça disfarçada para o técnico da equie “Que Deus o proteja se essa seleção falhar”. E a seleção da Alemanha sofreu algumas alterações no elenco por sugestão de Adolf Hitler.
·         Mais Mussolini: Na Copa de 38 o ditador italiano voltou a intimidar a seleção com suas belas palavras, dessa vez seria “Vencer ou morrer”.
·         Bola murcha: No jogo de abertura da Copa de 1938, o então presidente francês, Albert Labrun, foi convidado para dar o chute inicial, mas errou o alvo e acabou chutando o gramado e a bola continuou no meio-campo, imóvel.
·         2ª Guerra Mundial: Nesse período sombrio do mundo, o torneio ficou paralisado por 12 anos, voltando a acontecer em 1950, no Brasil.
·         Remanescente da guerra: o capitão da deleção Alemã da Copa de 1954, Fritz Walter, foi pára-quedista do exercito nazista durante a Segunda Guerra.
·         Nascidos da Guerra: Foi durante a Segunda Guerra Mundial que duas das maiores marcas de material esportivo nasceram: a AdIdas e a Puma. Adolf Dassler, criador da Adidas, vendia calçados na Alemanha de Hitler, e sua família protegia diversas famílias de judeus. Seu irmão, Rudolf, brigou com a família e resolveu abrir sua própria loja de calçados, a Puma.
·         Seleção de Israel: Após a criação do estado de Israel em 1947, pela ONU, a FIFA permitiu que a seleção do novo país entrasse na competição sem ter jogado nenhuma partida. Mas para evitar polêmica, foi feita uma partida de repescagem dos países da Ásia e África , e Israel perdeu a vaga para o país de Gales.
·         Terremoto: Depois de uma dura disputa para sediar a Copa do Mundo, o Chile conseguiu o feito para a Copa de 1962, mas dois anos antes um terremoto destruiu o país, matando 25% da população.
·         Não aos domingos: Durante a Copa de 1966, na Inglaterra, os jogos aos domingos foram proibidos pela igreja anglicana. Já que o dia era sagrado e esportes não deveria ser praticados nesse dia.


“O Mundo das Copas” descreve cada edição da Copa do Mundo desde muito antes da partida inicial: o processo de escolha do país sede, os bastidores políticos do futebol, as contestações e polêmicas nas escalações das seleções fazem parte dessa publicação de valor histórico. Gráficos, tabelas, ilustrações e fotos completam esta obra definitiva sobre os 80 anos de Copa do Mundo de Futebol.

Ficha Técnica
Título: O mundo das Copas
Autor: Lycio Vellozo Ribas
Formato: 21,5X28cm
Capa dura
Nº de páginas: 608
Preço: R$ 69,90

12 de março de 2010

Tancredo Neves em Seus dias como presidente, por Rubens Ricupero



Nestes 25 anos da Nova República, diplomata publica memórias da viagem ao exterior realizada às vésperas da posse. Obra é um dos principais documentos do delicado período da história brasileira. O lançamento, pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, acontece no dia 16, a partir das 19 horas, na Loja das Artes da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional.


Diário de Bordo – A viagem presidencial de Tancredo Neves
Rubens Ricupero
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
456 págs.
R$ 80,00

10 de março de 2010

História do Esporte no Brasil: Lançamento de livro no Museu do Futebol


LANÇAMENTO DE LIVRO REÚNE TEÓRICOS E PERSONALIDADES DO SETOR NESTA QUINTA-FEIRA, 11/03, NO MUSEU DO FUTEBOL, EM SÃO PAULO

No dia 11/03, próxima quinta-feira, às 18h30, no Museu do Futebol, os pesquisadores Mary Del Priore e Victor Andrade de Melo recebem Daniela Alfonsi – coordenadora do núcleo de pesquisa, documentação e exposições do Museu do Futebol –, Danielle Zangrando – judoca medalhista de ouro nos Jogos Panamericanos de 2007 –, Flávio Delmanto – presidente do Conselho Regional de Educação Física SP e coordenador do curso de Educação Física da FMU – e o jornalista esportivo Marcelo Duarte para bate-papo sobre a influência do esporte na cultura brasileira. O evento marca o lançamento do livro “História do Esporte no Brasil: do império aos dias atuais”, organizado pelos dois pesquisadores e publicado pela Editora Unesp.

Além de artigos de Mary e Victor, a obra traz contribuições de outros 16 pesquisadores de diversas áreas do conhecimento – como História, Geografia, Ciências Sociais, Educação e Educação Física – que articulam a prática esportiva às dimensões sociais, culturais, econômicas e políticas. A questão comum debatida nos textos é como o esporte pode contribuir para um melhor entendimento da História do Brasil, já que se trata de uma das mais importantes manifestações culturais do século XX. Como não poderia deixar de ser, o livro conta com capítulos dedicados ao futebol, às Copas e aos Jogos Olímpicos.

Além do bate-papo, o programa contempla visita ao Museu - que tem entrada franca às quintas-feiras até 17h30 – e sessão de autógrafos com os organizadores no bar O Torcedor, também localizado no Estádio do Pacaembu.

Serviço
Lançamento do livro “História do Esporte no Brasil: do império aos dias atuais”
Data: 11/03/2010
Programação:
- 18h30 – Apresentação da obra pelos autores e bate-papo com convidados
- 20h00 – Sessão de autógrafos no bar O Torcedor
Local: Museu do Futebol – Praça Charles Miller, s/nº (Estádio do Pacaembu)
(*) Às quintas-feiras, a visita ao Museu é gratuita. A entrada é até 17h30.

Livro mostra que criança pode aprender a lidar com dinheiro


Nova obra educativa da Callis Editora traz moedas, notas, cheques e cartão de crédito para recortar e brincar

         O público infantil vai se divertir com o novo livro “O Dinheiro”, da escritora Cristina Von, que acaba de chegar às livrarias de todo o País. A obra educativa traz curiosidades sobre o que é o dinheiro, qual a sua origem e por que ele existe. O livro conta, ainda, com notas e moedas em papel para recortar e brincar. Há também folha de cheque e cartão de crédito.

O objetivo da obra é estimular o conhecimento de termos como “salário”, “orçamento” e “imposto”, de modo que as informações adquiridas sejam compartilhadas por meio de brincadeiras interativas e em grupos.

         Desde a época do escambo, passando pelo surgimento da moeda, o aparecimento da cédula e o funcionamento dos impostos, as páginas revelam a essência do funcionamento dos itens representativos de valor. A linguagem clara e simples da autora garante o entendimento do leitor.

20 de fevereiro de 2010

Site disponibiliza vídeos sobre obras de leitura obrigatória na Fuvest e Unicamp




“Dom Casmurro”, “Iracema” e “O Cortiço” são alguns dos livros que ganharam versão multimídia e gratuita na internet

        A Fuvest e a Unicamp fizeram, em 2007, um acordo para unificar as obras literárias cobradas em cada avaliação. A nova lista de livros, que vale de 2010 até 2012, engloba livros que já eram requisitados e outros novos.

         Dos nove títulos que compõe a lista vigente, cinco deles - “Dom Casmurro”, “Auto da Barca do Inferno”, “Iracema”, “A Cidade e as Serras” e “O Cortiço” - já contam com um vídeo animado e download gratuito no site do LivroClip (www.livroclip.com.br)  

         “O objetivo do LivroClip é ser uma ferramenta educativa de estimulo à leitura, por meio de animações e games”, explica Luiz Chinan, diretor do projeto. Todos os vídeos são exibidos individualmente em um hot site, que traz mais informações sobre a obra, o autor e ainda mostra algumas dicas para os professores de como trabalhar o livro em sala de aula.

Confira os LivroClips:

Dom Casmurro
        
Auto da Barca do Inferno

Iracema

A Cidade e as Serras

O Cortiço
http://www.livroclip.com.br/index.php?acao=hotsite&cod=53


EDITORA LEYA LANÇA "AMAZÔNIA DE EUCLIDES", DE DANIEL PIZA, EM FEVEREIRO


AUTOR SAI A CAMPO, RECUPERA TRABALHO DE EUCLIDES DA CUNHA NA AMAZÔNIA E TRAÇA COMPARATIVO COM HOJE

Em “Amazônia de Euclides”, o jornalista Daniel Piza refaz a viagem realizada por Euclides da Cunha (1866-1909) no ano de 1905 – quando foi designado para liderar a comitiva mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus – e faz uma leitura comparativa da época com a realidade do local hoje.  Além de realizar um detalhado levantamento daquele rio, Euclides também fez uma importante análise histórica, social e geográfica do extremo oeste da Amazônia.
Tal viagem permitiu que o escritor fosse o primeiro a fazer uma leitura da “sociedade seringueira”, denunciando a exploração a que era submetida. E, em 2009, ano marcado também pelo centenário de morte do escritor de “Os Sertões”, Piza – juntamente com o fotógrafo Tiago Queiroz – cruzou o rio Purus e repetiu o trecho final do trajeto do autor, com a finalidade de contemplar e eleger os pontos que tiveram relevância dentro do itinerário euclidiano.
Dentro da reconstituição atual, o autor contempla os pontos mencionados por Euclides da Cunha, e elege os que realmente foram relevantes para assinalar diferenças e semelhanças importantes na paisagem física, social e econômica entre a Amazônia de 1905 e a atual. Estagnação econômica, o advento da religião evangélica e a volta dos índios kaxinawá e kulina (que, na época de Euclides, se embrenharam na floresta para fugir dos caucheiros e donos de seringais) estão entre as principais relevâncias percebidas por Piza, 104 anos após o percurso de Euclides. 
“A geografia física não mudou muito, pois se trata de uma das regiões mais preservadas e menos habitadas da Amazônia, porém, a geografia humana se transformou totalmente”, diz Daniel Piza. “Euclides viu dezenas de seringais ocupados por caboclos nordestinos. Nós vimos povoados com ex-seringueiros, hoje vivendo de plantar, pescar e caçar e, sobretudo, aldeias indígenas, que vivem do mesmo modo. No entanto, o clima de abandono - por parte do poder público - e de um lugar ainda em formação, onde a natureza é cambiante e surpreendente, continua o mesmo. Aquelas pessoas seguem vivendo com pouca higiene e saúde, à base do escambo do que plantam ou criam, e com uma escolaridade baixa e irregular”, completa.
Com 192 páginas, o livro amplia e adensa a matéria especial publicada em 5 de abril de 2009, no jornal O Estado de São Paulo. A reportagem integra o projeto multimídia com textos e fotos enviados ao jornal e blog, bem como boletins e programas de rádio, além de um documentário - exibido pela TV Cultura em agosto de 2009.
“Amazônia de Euclides” conta também com os ensaios amazônicos, compostos por três artigos escritos por Euclides da Cunha e publicados, no ano de 1904, pelo jornal O Estado de São Paulo. Neles (“Conflito Inevitável”, “Contra os Caucheiros” e “Entre o Madeira e o Javari”), o escritor fundamenta a urgência e a importância da expedição à fronteira com o Peru. Tais textos foram escritos antes mesmo de Euclides ter a confirmação, por parte do barão do Rio Branco (então organizador das comissões demarcadoras dos limites brasileiros), de que seria membro integrante da comitiva que percorreria o Alto Purus. Euclides da Cunha não chegou a escrever um livro sobre a Amazônia, mas seus estudos, após os trabalhos da comissão de reconhecimento, formam um dos conjuntos mais expressivos sobre a região – pouco depois da morte do escritor, tais estudos foram reunidos no livro “À Margem da História”.
Através de entrevistas e fotografias, o leitor tem a oportunidade de se aproximar um pouco mais da cultura e da realidade histórica de uma das regiões mais afastadas dos grandes centros do país. Interessados pelos dramas e diversidades da nação, problemas históricos que enfrentam e às vezes fingem não enfrentar, pelas questões da Amazônia e o dilema entre conhecê-la e explorá-la, além de uma aproximação com os habitantes que lá vivem, terão bastante material para reflexão. Leitores de longas reportagens, de narrativas de não-ficção e amantes de Euclides da Cunha, um dos maiores escritores do Brasil, também fazem parte do público alvo do livro.

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