Mostra “Welcome Home” abre dia 5 de fevereiro na Galeria Emma Thomas
Mostra “Welcome Home” abre dia 5 de fevereiro na Galeria Emma Thomas
A artista Suzy Gheler é a convidada do Shopping Pátio Paulista
para homenagear o aniversário da capital
De 17 a 31 de janeiro, o Shopping Pátio Paulista promove a exposição cenográfica ‘São Paulo Terra da Garoa’, da artista plástica Suzy Gheler, como um presente para a cidade em seu 457º aniversário.
A mostra vai reunir 48 estátuas de tecido em tamanho natural (cerca de 1,60 m cada), todas portando um guarda-chuva, em alusão a uma das principais características da cidade de São Paulo, e que funcionam como ponto de partida para o desenvolvimento da obra.
Os bonecos estarão usando ainda trajes feitos do mesmo material, bem fashion, outro item sempre presente nas criações da artista que, imediatamente se relacionarão com outro importante acontecimento que agita a capital paulista, o SP Fashion Week. Eles ficarão em posições diversas, como se o conjunto de seus movimentos compusessem um coreografado desfile.
Serão cinco modelos de padronagem: delicadas florzinhas com libélulas em pedrarias aplicadas e luvas rendadas; outro que lembra um sofisticado doce de chocolate com rosas parecendo feitas de pasta americana aplicadas nas bordas; um casal que remete à arte pop com tecido tye-dye pintado à mão uma campesina contrastando com o frenético ritmo paulistano e, finalmente, um modelo anos 50 que traz o glamour vivenciado pelos antigos moradores da Av. Paulista.
E o Shopping preparou ainda uma promoção para comemorar a data. De 23 a 28 de janeiro, os clientes que fizerem R$ 400 reais em compras no mall, poderão trocar as notas fiscais por um guarda-chuva exclusivo, em três opções de cores.
Exposição São Paulo Terra da Garoa
Data: 17 a 31 de janeiro de 2011.
Local: Shopping Pátio Paulista, Rua Treze de Maio, 1947, Bela Vista
Horário: De segunda a domingo, de 10h às 22h
Entrada: livre
A partir de 4 de dezembro, duas mostras serão abertas: no Acervo da Choque, na Vila Madalena, Znort apresenta sua nova produção em Sob o Peso dos Gigantes. Já Felipe Lopez inaugura sua individual Obra de Construção, na Choque Cultural, em Pinheiros. Ambas seguem até 23 de dezembro. As galerias voltam a atividade em 11 de janeiro de 2011.
Znort, ubatubense de 25 anos, apresenta uma série de esculturas inéditas, mas também se dedica a dois bordados em feltro. Sob o Peso dos Gigantes é o título da mostra. E quem são esses gigantes? É o que artista em seu universo tenta revelar.
Argila, madeira e bronze são alguns materiais usados pelo artista que suscita cenas nas quais a pequenez e a grandiosidade das relações humanas são confrontadas.O Acervo da Choque contará com doze trabalhos do artista. Entre eles, no centro da sala, três estruturas em madeira revestidas por feltro bordado sustentando três figuras humanas em cerâmica.
Já na Choque Cultural, Felipe Lopez apresenta uma série inédita de colagens em que desconstrói a imagem de fotografias impressas em etiquetas adesivas. Suas obras ganham e perdem volume enquanto retratam construções urbanas de bairros tradicionais de São Paulo, principalmente a Mooca. Sua ideia é usar as etiquetas como se fossem píxeis manuais, usando a fotografia como objeto, suporte e linguagem.
Esse trabalho foi iniciado em 2008, período em que Felipe registrava diversas paisagens da cidade. A partir deste imenso banco de dados, o artista selecionou fotografias para suas composições que ganhou exposição na Choque Cultural em 2009. Obra de Construção é justamente a evolução da mostra, com o diferencial de explorar prédios cobertos de pastilhas. “São gatilhos de memória em que busco a imagem de outros tempos”, conta Lopez.
Serviço
Obra de Construção por Felipe Lopez @ Choque Cultural
Abertura: 4 de dezembro, das 16h às 20h
De 4 a 23 de dezembro (a galeria reabre em 11 de janeiro de 2011)
Rua João Moura, 997 e 1001, Pinheiros, São Paulo
Telefone: (11) 3061-4051
www.choquecultural.com.br
Terça-feira a sábado, das 12h às 19h
Grátis
Livre
Sob o Peso dos Gigantes por Znort @ Acervo da Choque
Abertura: 4 de dezembro, das 16h às 20h
De 4 a 23 de dezembro (a galeria reabre em 11 de janeiro de 2011)
Rua Medeiros de Albuquerque, 250, Vila Madalena, São Paulo
Telefone (11) 3061-2365
www.choquecultural.com.br
Terça-feira a sábado, das 13h às 18h
Grátis
Livre
A Galeria Luisa Strina realiza sua primeira venda beneficente de obras de arte inéditas com renda totalmente revertida para a Associação Civil Anima, ONG que atende e realiza a integração entre portadores e não portadores do HIV. Os novos trabalhos de Caetano de Almeida, Cildo Meireles, Eduardo Muylaert e Marepe devem arrecadar cerca de R$ 425 mil para a ONG. O evento de lançamento das obras ocorrerá na nova sede da Galeria Luisa Strina no dia 11 de dezembro, das 12h às 17h. Depois dessa data, os interessados poderão recorrer ao acervo da galeria para contribuir com a Anima.
O baiano Marepe exibe seu regionalismo com a serigrafia da série Carimbó. Caetano de Almeida preserva sua pesquisa pictórica e cores vibrantes na serigrafia “Sem Título” (2010). Cildo Meireles também concebeu uma gravura.
Os trabalhos dos três artistas possuem uma edição de 100 exemplares, sendo que os de Marepe e de Caetano de Almeida serão comercializados no valor de R$ 500 cada. Já cada gravura de Cildo Meireles, que recentemente teve sua vida e obra retratada no documentário “Cildo” (2010), será de R$ 3.000. O fotógrafo Eduardo Muylaert mostra “La Baleine”. A tiragem é de 50 fotos, sendo que cada imagem pode ser adquirida por R$ 500.
Este é o sexto ano seguido que a Galeria Luisa Strina destina a renda obtida com obras de arte de artistas para a Associação Civil Anima. Anteriormente, a galeria realizou cinco leilões de artes beneficentes.
A Galeria Luisa Strina exibe ainda, paralelamente, a mostra coletiva “Primeira e Última” no espaço que ocupou por 36 anos e na nova sede, que também expõe a gravura “Glove Trotter” (2010), de Cildo Meireles. O período expositivo se estende até 17 de dezembro.
Serviço
Lançamento de obras de arte da venda beneficente em prol da Associação Civil Anima
Lançamento: 11 de dezembro (sábado), das 12 às 17h
Local: Galeria Luisa Strina (nova sede) - Rua Padre João Manuel, 755
Galeria Luisa Strina (acervo) - Rua Oscar Freire, 502
Horário de visitação: segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados das 10h às 17h
Telefone: (11) 3088-2471
Censura: Livre
www.galerialuisastrina.com.br
info@galerialuisastrina.com.br
Entrada gratuita
Pensar a história da gravura artística brasileira é pensar no nome de Carlos Oswald. Pela relevância do artista no campo da gravura e pela contribuição às artes plásticas brasileiras no início do século 20, a Caixa Cultural São Paulo abre, no dia 03 de dezembro de 2010, A exposição “Carlos Oswald – O resgate de um mestre”, uma retrospectiva com 70 itens selecionados entre as mais importantes obras de Oswald.
São 58 obras pertencentes ao Museu Nacional de Belas Artes, nove gravuras de coleções particulares e três livros ilustrados por ele em original. A mostra – que tem curadoria assinada por Paulo Leonel Gomes Vergolino e produção da Cult Arte e Comunicação –, fica aberta à visitação de 04 de dezembro de dezembro de 2010 a 20 de fevereiro de 2011.
“Carlos Oswald é, sem dúvida, um dos maiores expoentes da gravura artística brasileira. Na exposição, colhi trabalhos raríssimos, passando por todas as trajetórias do artista. Os temas mais recorrentes trazem representações religiosas, de paisagens, de figuras humanas e da vida animal”, explica o curador.
Quem tiver a oportunidade de visitar a exposição vai perceber o traço firme do artista e notar o jogo de claro/escuro correto que ele imprimia em suas obras, marca que o acompanhou durante sua carreira.
Foi esse artista ítalo-brasileiro que a partir de 1913 empenhou-se na divulgação, no Brasil, da gravura como expressão artística e não somente como meio de reprodução. Essa característica vai imprimir a ele e à sua forma de atuar um caráter moderno, seguido de perto por outros grandes gravadores como Oswaldo Goeldi (1895–1961), Raimundo Cela (1890-1954), Lívio Abramo (1903–1992) e Lasar Segall (1891-1957).
Nascido em Florença, na Itália, em 1882, Carlos Oswald foi registrado no Consulado Brasileiro e residiu no Brasil até o ano de 1971, quando faleceu no Rio de Janeiro. Tocado pelas propostas dos movimentos europeus que já viam há muitos anos a gravura como expressão artística, Carlos Oswald inaugurou a primeira oficina de gravura brasileira, no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Desde então, dedicou-se por quase 40 anos ao ensino e à difusão da gravura artística, sendo inclusive responsável pela primeira exposição de gravura realizada no Brasil, em 1919.
Entre seus alunos, que hoje fazem parte da moderna e premiada gravura artística brasileira, estão Poty Lazarotto (1924-1998), Hans Steiner (1910-1974), Darel Valença Lins (1924), Henrique Carlos Bicalho Oswald (1918-1965) e Orlando da Silva (1923).
Para o curador Paulo Vergolino, Carlos Oswald estava à frente do seu tempo. “Ele criou obras de cunho impressionista de extrema beleza, além de ter contribuído para a evolução da arte brasileira. Pouca gente sabe, mas seu nome também está ligado à concepção do monumento máximo brasileiro, o Cristo Redentor. Foi de seu ateliê que saíram os croquis enviados a Paris e que possibilitaram a execução da obra pelo escultor francês de origem polonesa Paul Landowski”, finaliza.
Serviço
Exposição “Carlos Oswald – O Resgate de um Mestre”
Curadoria: Paulo Leonel Gomes Vergolino
Abertura para convidados e imprensa: dia 03 de dezembro de 2010, às 19h
Visitação: de 04 de dezembro de dezembro de 2010 a 20 de fevereiro de 2011
Horário de visitação: terça-feira a sábado, das 9h às 21h e domingos e feriados das 10h às 21h.
Local: CAIXA CULTURAL São Paulo - Galeria Vitrine da Paulista - Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2083 - Cerqueira César, São Paulo (SP) - Metro Consolação
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
A longa existência, tem hoje 90 anos, de Eros Oggi tem sido o percurso de uma extraordinária aventura. Nada parece ter faltado: universitário em Bologna, soldado na Segunda Guerra Mundial, prisioneiro de guerra durante três anos, imigrante, empresário, chef, executivo de restaurantes industriais, pintor, escritor, historiador, arquiteto e construtor empírico. Um dia, já perto dos 50 anos, resolve aprender a pintar e se matricula na Escola Panamericana de Arte. Leva o filho de 13 anos consigo, pois deve buscá-lo no liceu e não tem onde deixá-lo. Lá aprende rudimentos técnicos, é estimulado pelos professores de desenho e pintura, escuta algumas coisas da história da arte e dos artistas. Depois, nos seus pouco horários livres, desenha e pinta até a exaustão. Desta maneira pinta muito, a té encontrar o seu jeito de fazer o que deseja. Ai descobre que possui uma técnica e que ela é ajustada ao seu modo particular de ser.
É esse o trabalho que o Espaço Cultural Citi, a galeria de arte da Avenida Paulista, apresenta a partir de 4 de outubro, a exposição Arte e Vida em Eros Oggi, reunindo 26 pinturas, óleo sobre tela, de um período entre 1996 e 2010, com preponderância de obras realizadas nos anos 2000. A mostra permanecerá no Espaço Cultural Citi até 14 de janeiro de 2011.
Segundo o curador da mostra, o crítico Jacob Klintowitz, “Eros Oggi não tinha qualquer propósito de viver o circuito das artes. Apenas procurava a maneira de dizer o que desejava. E a encontrou.”
O Espaço Cultural Citi é uma galeria pública visitada mensalmente por cerca de 50 mil pessoas que trafegam pela Avenida Paulista e região. O espaço mantém a sua vocação de mostrar obras de arte no centro vital de São Paulo. Desde 2005, passaram por ali as obras de nomes consagrados, como Rubens Gerchman, Luiz Paulo Baravelli, Gregório Gruber, Romero Britto, Newton Mesquita, Odetto Guersoni, Ivald Granato, Takashi Fukushima, Caciporé Torres, Sérgio Lucena, Antonio Peticov, Maurício de Sousa e Shoko Suzuki, além de jovens que se firmam como Luciana Maas, Maurício Parra, Carola Trimano e Manu Maltez.
O Espaço Cultural Citi (Av. Paulista, 1111, térreo, fone 11.4009.3000) fica aberto para visitação de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas; aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 17 horas. Acesso a pessoas com deficiência física pela Alameda Santos, 1146. A entrada é gratuita.
A Galeria PontoArt promove, de 25 de novembro a 18 de dezembro, exposição de Jamil Kfouri, que apresenta pela primeira vez vários telas, desenhos, gravuras, esculturas, cerâmicas e jóias..Com trabalhos profissionais na área de paisagismo – é co-autor do projeto de reurbanização do Vale do Anhangabaú - e de murais e painéis escultóricos para grandes espaços públicos, Kfouri confessa que não consegue ficar sem criar.
“Esta exposição apresenta meu lado artesão, a expressão criativa mais livre”, afirma. Nos projetos profissionais onde estuda a paisagem, Kfouri pontua que a precisão técnica é a tônica. Por outro lado, no meu trabalho artesão, fico livre, solto, apenas com meu prazer de criar.”
As técnicas usadas são o grafite, nankin, pastel e ecoline nos desenhos; baixa e alta temperatura nas cerâmicas e acrílica/óleo sobre as telas. “Quanto as minhas referências. passam pelos desenhos livres de Matisee, no grafismo de Soulage, no monumental de Henry Moore, na pintura difusa de Monet , na expressividade de Portinari e muitos outros. Porém, é na natureza onde encontro minha fonte de formas e cores.
Serviço
Galeria PontoArt - Exposição de Jamil Kfouri
Abertura: 25 de novembro, a partir das 18h30
Exposição: de 26 de novembro a 18 de dezembro
Rua Inácio Pereira da Rocha, 246 - Vila Madalena
Telefone: 11 2548 1661
3ª a 6ª das 11h00 às 18h00
Sábado das 12h00 às 17h00
É possível fazer da natureza a sua escola de arte? A artista plástica belga Carole Solvay prova que sim, na exposição “Apesanteurs - Os desenhos secretos de Carole Solvay” que terá início no dia 25 de novembro no MuBE – Museu Brasileiro da Escultura (Vernissage no dia 24 de novembro, às 19 horas, para convidados). Autodidata, ela desenvolveu suas habilidades inspirada na natureza, e nesta individual, apresentará uma série de plumas de aves em esculturas e instalações.
Esta mostra é fruto da parceria inédita entre o MuBE e a Fundação Folon, da Bélgica, que vai trazer artistas do país para exporem no museu, além de levar brasileiros para exibirem seus trabalhos na Bélgica em 2011 também.
Exposição - A artista faz uso de plumas simples, de cores negras, brancas e cinzas. Às vezes, com um toque de cor mais acentuado, porém não se trata de plumas espetaculares, coloridas e exóticas. Talvez Carole queira destacar a simplicidade da natureza, que é bela de várias maneiras.
A curadora da mostra, Cristina Barros-Greindl, traz as suas impressões sobre a artista e suas obras: “São delicadas produções, instalações e esculturas aéreas, que deixam no espaço uma presença sensual e enigmática, sutil e de extrema beleza, evocando leveza, equilíbrio e translucidez. Sua força poética é a comunhão com a natureza. A trama das penas resulta em surpresa e emoção.”
Fundação Folon - A missão da Fundação Folon é preservar seu belo patrimônio: são 500 obras de arte, que foram doadas por Jean-Michel Folon, seu fundador. Desde outubro de 2000, quando foi inaugurada, a fundação apresenta aos visitantes as aquarelas, serigrafias, gravuras, cartazes, selos, vitrais, objetos e esculturas em madeira, gesso e bronze.
Alguns documentos raros também estão em exposição: capas de livros e revistas desenhados por Folon, pôsters, fotos com Milton Glaser, entre outros.
A instituição belga apresenta uma exposição permanente de obras de Jean-Michel Folon, na sua diversidade de temas e técnicas. Uma cenografia original e interativa projetada pelo próprio Folon leva o visitante a uma viagem poética.
Serviço
Exposição Apesanteurs - Os desenhos secretos de Carole Solvay
Curadoria: Cristina Barros-Greindl
Direção de Arte: Andre Monteiro de Carvalho
Local: MuBE – Museu Brasileiro da Escultura – Salas Pinacoteca e Burle Marx Endereço: Rua Alemanha, 221, Jd.Europa
Aberto ao público: de 25 de novembro de 2010 a 9 de janeiro de 2011
Entrada Gratuita
Horário: de terça a domingo, das 10 às 19 horas
Informações: (11) 2594-2601 ou pelo site do MuBE
Acesso para pessoas com deficiência / restaurante / ar-condicionado
Garantir uma experiência segura e livre de preocupações durante os períodos fora de casa é fundamental Texto: Sérgio Dias Fotos: Pixabay Qu...