25 de outubro de 2010

Jorge Ben Jor esquenta a noite paulistana


Cantor encerra turnê 2010 com show animado na fria e chuvosa cidade de São Paulo

Jorge Ben Jor encerrou em grande estilo sua turnê 2010 na noite da última sexta feira, 22, no  Credicard Hall. Com uma presença de público abaixo do que é esperada para o artista, cerca de metade da lotação da casa de shows, a apresentação contagiou a platéia com grandes sucessos da carreira do cantor.

Originalmente marcado para as 22h00, o show começou com uma hora de atraso. A plateia delirou quando apareceram no palco os seis integrantes da Banda do Zé Pretinho, músicos que acompanham Jorge Ben Jor, mas explodiu mesmo logo em seguida, com a entrada do artista. Como de costume, o cantor estava acompanhado de uma guitarra, roupa toda branca e seu inseparável óculos escuro.

A apresentação teve duas horas de duração e contou com todos os clássicos da carreira de Jorge Ben Jor, exceção feita à canção Mas Que Nada. O show foi animado do começo ao fim, mas as músicas que mais empolgaram foram Fio Maravilha, País Tropical e A Banda do Zé Pretinho, a última interpretada por duas vezes. O cantor ainda homenageou seu eterno parceiro Tim Maia com a música Do Leme ao Pontal.

Com novos arranjos, um estilo mais pop para as canções antigas e com a velha levada suingada nas novas, Jorge Ben Jor prova como sempre que sabe se reinventar. Isso se reflete no seu público. A platéia no Credicard Hall era na maioria formada por jovens que talvez nem tenham nascido quando o cantor mudou o nome artístico em 1989. Antes, ele era somente Jorge Ben.

Ocupado com sua guitarra, Jorge Ben Jor abriu espaço para os integrantes da Banda do Zé Pretinho interagirem com o público. Os músicos pediam para a platéia acompanhar com palmas, pulando ou simplesmente largavam seu posto e dançavam ao som das músicas, como fez um deles. Ao fundo do palco, um telão com animações que representavam as canções com temas psicodélicos.

Quase no fim do show, quando foi interpretada a música Gostosa, diversas garotas da plateia foram convidadas aleatoriamente para dividir o palco com os músicos, para deleite do público masculino.

Todas as garotas dançaram com Jorge Ben Jor até a última música, quando o artista cantou A Banda do Zé Pretinho e no meio da canção interpretou sambas enredo de escolas cariocas como Mangueira e Salgueiro. A casa de shows viveu um verdadeiro carnaval fora de época.

Ao final da apresentação era impossível a todos os presentes não ter a sensação de “quero mais”, ainda que houvesse satisfação com o espetáculo. Jorge Ben Jor despediu-se sentando no palco sem falar nada, somente com gestos, deixando no ar as novidades que estão por vir, novos álbum e turnê para o ano de 2011. É aguardar para ver.



Marcus Vinicius Pereira

"Quadrinhos Sujos vol.2 - A PORNOGRAFIA AMERICANA" é lançamento da Editora Peixe Grande


"Um mergulho na história da pornografia, imprensa, do humor e dos quadrinhos", este é o slogan da Editora Peixe Grande que acaba de lançar "Quadrinhos Sujos vol.2 - A PORNOGRAFIA AMERICANA" - uma antologia dos quadrinhos proibidos mais sacanas produzidos nos EUA entre as décadas de 1930 e 1950; organizada pelo jornalista e escritor Gonçalo Júnior. A caixa contém quatro livros com 96 páginas cada um, no formato 10 x 13,5, miolo preto e branco com capa à 4 cores e lombada quadrada.

A vida íntima das celebridades sempre interessou às massas. Tem sido assim desde o tempo das cortes, dos imperadores e rainhas, com seus ministros e bajuladores. Poucos segredos sobreviveram à curiosidade dos súditos. A era do cinema e da televisão no século XX redimensionou esse desejo de se saber o que acontecia principalmente na rotina sexual de suas estrelas.

Vieram, então, as revistas de fofocas e os tablóides sensacionalistas. Na década de 1930, com a explosão da indústria de Hollywood, o mundo inteiro voltou sua atenção para quem brilhava nas telas. Foi nessa época, que os Tijuanas Bibles - Bíblias de Tijuana - se tornaram pioneiros em satirizar de forma pornográfica as preferências sexuais de quem divertia o público. Sem se importar muito se era verdade ou não, os anônimos autores desses quadrinhos marginais arrancaram risadas, e assim, construíram-se o retrato de uma época.

Sertanejo Pop Festival reúne mais de 30 mil pessoas em dois dias


Festa do Sertanejo Universitário encerra com a sensação Luan Santana

Mais um dia que amanheceu com promessa e previsões de chuva. Porém, nada foi suficiente para espantar o público que compareceu no Chácara Jóckey para o segundo dia do maior evento de sertanejo universitário do país: “Sertanejo Pop Festival”.

Depois um primeiro dia no sábado com um set list de primeira, com apresentações de nomes como João Neto e Frederico, Guilherme e Santiago, Maria Cecília e Rodolfo, Chitãozinho e Xororó e João Bosco e Vinícius, muita gente retornou para a continuação no domingo.

Michel Teló abriu as principais apresentações do palco principal e levou a galera ao delírio quando cantou o seu maior sucesso “fugidinha”. Teló surpreendeu o público e resolveu descer do palco para cantar o hit “I gotta felling”do grupo Black Eyed Peas no meio da pista, claro, protegido pelos seguranças. O Chácara Jóckey veio abaixo.

Na seqüência, Hugo Pena & Gabriel subiram no palco principal. O grande momento da dupla foi quando cantaram a balada “mala pronta”. A pista era uma só voz. No meio da apresentação foram interrompidos pelo pessoal do Casseta e Planeta, que fizeram uma brincadeira com os personagens sertanejos Zé Mané e Zé Ruela. Risada geral na galera.

A dupla Fernando e Sorocaba, um dos mais esperados do dia, entraram na arena do “Sertanejo Pop Festival” era pouco mais de 20h. No repertório os sucessos “Bala de Prata”, “Casa Caiu”, “Pagapau” e “Delegada”. Mas a que todos esperavam era a música “Madri”, líder das paradas de sucesso. Todo mundo arranhando um “portunhol” no refrão “No puedo más mi corazón, ta doendo aqui na solidão”.

Para fechar o festival, Luan Santana era a grande estrela da festa. A molecada, principalmente as meninas, estavam ansiosas esperando o ídolo aparecer no palco. E para aumentar a ansiedade, um problema técnico atrasou a entrada do jovem astro por uns 10 minutos. Ouviram-se vaias, chiliques, gritos histéricos e até um grupo “joselito sem noção” cantando palavras de ordem política. É claro, ninguém deu ouvidos.

Problemas resolvidos, Luan Santana veio ao palco e cantou seus maiores sucessos. Difícil é saber quais músicas não eram famosas, já que todos tinham as letras na ponta da língua. Os destaques para as mais populares “Sinais”, “Meteoro”, Adrenalina” e “Você não sabe o que é amor”.

Pra quem deixou de ir pensando na chuva, se deu mal. Quem se arriscou, passou um final de semana sertanejo de primeira. Organização impecável, pouco tumulto e com as apresentações, quase sempre, dentro dos horários previstos.

Que venha a segunda edição do “Sertanejo Pop Festival”. Os universitários agradecem.

Por Marcel Agarie

O Solteirão

Estrelado pelo veterano Michael Douglas, também protagonista de Wall Street - Poder e Cobiça (1987) e Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme (2010), “O Solteirão”(Solitary Man) chega aos cinemas nesta sexta-feira, 22 de outubro.

O longa conta a história de Ben Kalmen (Michael Douglas), um homem de quase 60 anos que perdeu todo o (muito) dinheiro que ganhou com sua concessionária de carros, em Nova Iorque, e devido à infidelidade, também arruína seu casamento com Nancy (Susan Sarandon). Sem dinheiro, porém solteirão, Ben segue sua vida de mulherengo e sempre tenta levar para a cama o primeiro rabo de saia que lhe dá atenção. E na maioria das vezes consegue. Inclusive uma amiga de sua filha, Susan (Jenna Fischer), que após essa descoberta se afasta do pai e o proíbe de visitar o neto, Scotty (Jake Richard Siciliano).

Solteirão e solitário, Bem tenta recomeçar a vida do zero, até que sua nova namorada, Jordan (Mary-Louise Parker), lhe pede para ajudar a guiar a filha Allyson (Imogen Poots), recém-admitida na mesma universidade em que estudou cerca de quarenta anos atrás. Durante a visita ao campus conhece Cheston (Jesse Eisenberg), em quem projeta sua própria imagem de quando era jovem e lhe ensina algumas maneiras de como lidar com as mulheres. Mas mesmo com a enteada, Ben é incapaz de manter-se na linha, e consegue arruinar mais um relacionamento e adquirir uma carteira de inimigos que o impedem até mesmo de arrumar um novo emprego.

O Solteirão é uma comédia dramática que nos faz refletir sobre a velhice. O que leva um homem de quase 60 anos, pai e avô, a se comportar como um jovem de 20? Ser infiel, perder (todo) o seu negócio e a confiança da família? O filme não nos conta o que aconteceu com Ben logo no início. Na verdade, o filme não nos conta nada! Quem é vilão ou quem é mocinho, somos nós que decidimos. Podemos comparar os personagens e suas atitudes com nossas próprias vidas e pensar se não faríamos a mesma coisa em determinadas situações. No decorrer das cenas vamos juntando as peças e montando um quebra-cabeça até descobrir e entender o que houve com Ben, apenas um homem maduro e inteligente, que sente a idade chegando e quer aproveitar o tempo de vida que ainda lhe resta.

Por Gabriela Benício

24 de outubro de 2010

Primeiro dia do “Sertanejo Pop Festival”


Nem a ameaça de chuva assustou a galera do maior festival de sertanejo universitário do país

Por Marcel Agarie

O sábado amanheceu estranho. Dia 23 de outubro, data da estréia do “1º Sertanejo Pop Festival” em São Paulo. Difícil acordar depois de uma longa balada na sexta-feira, mas o sábado prometia muita bebida, gente bonita e diversão.

E a promessa se concretizou. A começar pela organização do evento que esteve ótima. O espaço escolhido, a Chácara Jóckey, foi determinante. Muito espaço pra galera ficar bem à vontade. Tinha lugar para todo mundo. Para quem gosta de se apertar próximo do palco ou para quem prefere ficar a vontade com os amigos no fundo da pista, com todo espaço do mundo. Tinha gente até deitada acompanhando os shows. Talvez descansando, ou bêbados de alegria. O que importava? #BLEH

As atenções estavam nos dois palcos instalados. No maior, o principal, astros do primeiro nome do sertanejo tradicional e universitário. João Neto e Frederico, Guilherme e Santiago, Maria Cecília e Rodolfo, João Bosco e Vinícius e a tradicional dupla Chitãozinho e Xororó, que comemoram este ano 40 anos de carreira.

Quem resolveu gastar um pouquinho mais ficou em uma área reservada, “premium”, com cobertura e acesso para uma pista VIP em frente ao palco principal. A área era tão espaçosa que alguns mais exaltados arriscaram um arrasta pé, digno de dança dos famosos no Faustão. Brega? Que nada! O brega virou chique. Ninguém estava nem ai.

A ameaça de um pé d´água, que fez muito ambulante vender capas de chuva na entrada do evento, não veio. O sol chegou até a se firmar durante o show do Chitãozinho e Xororó. Alguns chegaram a dizer: “obra da Majestade Sabiá”. De fato, quando a dupla cantou o antigo sucesso o sol apareceu e não foi mais embora. São Pedro já não assustava mais.

Quem participou da estreia do “1º Sertanejo Pop Festival” não se arrependeu. Grandes apresentações, os principais sucessos cantados e muita gente animada. Neste domingo tem mais. E que venha o ano que vem com o “2º Sertanejo Pop Festival”.

Já dizia a canção; “Tudo que eu quero é você de volta, estou te esperando vou bater na sua porta”.

Domingo estaremos de volta.

23 de outubro de 2010

"Ligações Perigosas" estreia no teatro FAAP

O espetáculo "Ligações Perigosas” dirigido por Mauro Baptista Vedia e produzido por LG Tubaldini Jr, da Filmland Internacional, estreia hoje às 21h no Teatro FAAP. O elenco formado por Maria Fernanda Cândido, Marat Descartes, Sabrina Greve, Chris Couto, Laura Neiva, Clara Carvalho, Camila Czerkes, Ivan Capúa, Ricardo Monastero e Julio Machado.

A história se passa no século XVIII, pré-revolução francesa, porém a temática é contemporânea e retrata a crise dos valores e princípios vividos naquela época e que até hoje estão presentes na sociedade. Como por exemplo, a banalização do mal, a corrupção de sentimentos e valores, tais como, o amor, a pureza, a dignidade e a boa fé.

O texto escrito por Christopher Hampton é baseado num clássico da literatura francesa e, quando virou filme em 1988, com Glenn Close e John Malkovich, lançou a atriz Uma Thurman.

A peça gira em torno dos sentimentos e desejos, especialmente os da Madame Merteuil e do Visconde de Valmont, personagem de Marat Descartes. “A Madame Merteuil pode ser considerada uma mulher a frente do tempo dela. Ela tem uma visão a respeito da situação da mulher naquele tempo. Isso fazia dela uma mulher um pouco diferente pois ela conseguia perceber o que estava acontecendo e não ficava passiva perante a situação ” conta Maria Fernanda Candido.

Na montagem “Ligações Perigosas” a atriz Maria Fernanda Candido vive sua primeira vilã.
“Foi um trabalho muito difícil. É a primeira vez que eu faço uma vilã e mergulhar nessa pesquisa é um trabalho ardo. Você vai descobrindo coisas que, às vezes, não fazem parte do seu dia a dia, da sua vida, mas que são muito importantes para a pesquisa de uma atriz, para a minha carreira foi um trabalho importantíssimo e muito marcante, pois abriu um leque de possibilidades novas! Estudar esse campo de sentimentos, emoções, como o ciúmes , a inveja, a perversão, a maldade e o egoísmo. A minha personagem me deu essas possibilidades. Logo de cara peguei uma vilã que tem todo esse leque! Essa experiência levarei para toda minha vida!”

O espetáculo também marca a estreia da jovem atriz Laura Neiva “Na primeira vez que fiz teatro foi na escola e foi diferente. Eu vivia um personagem que não entendia muito bem, a peça eu não entendia muito bem enfim, adorei todo o processo, mas na hora da apresentação, eu percebi que não tinha preparado uma personagem para mostrar, foi a Laura que ficou ali exposta, não uma personagem. Agora eu estou segura!” afirma.


Serviço – "Ligações Perigosas"
De 23 de outubro de 2010 a abril de 2011
Teatro FAAP, São Paulo
Rua Alagoas, 903, Consolação
Ingressos: sexta e domingo, R$ 70; sábado, R$ 80
Duração: 120 minutos
Informações: (11) 3662-7233, 3662-7234

22 de outubro de 2010

Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo promove festival Outubro Independente

Intercâmbio cultural, alma cosmopolita e pluralidade artística permeiam a 2° edição do Festival Outubro Independente. Opulência e criatividade tomaram conta do centro de São Paulo em 1º de outubro, na festa de abertura do projeto, realizada em parceria com a VOODOOHOP. A Galeria Olido, as ruas do Centro, as bibliotecas Alceu Amoroso Lima, Cora Coralina, Érico Veríssimo, Rubens Borba de Moraes e o Centro Cultural São Paulo sediam os quase 100 eventos distribuídos nos 31 dias de festival cingidos pela música, artes, literatura, cinema e debates. Com ingressos gratuitos ou a preços módicos, o evento atende os anseios de todas as tribos. O Outubro Independente segue até 31 de outubro.

Concebido no CCJ (Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso) em 2006 ainda como CCJ Independente e alicerçado pela diversidade de linguagens e pela abertura de espaços e apoio aos artistas independentes, o Festival Outubro Independente, subsidiado pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, amplia seus horizontes.

Da cena musical brasileira, são destaques: as apresentações do sexteto de Brasília Satanique Samba Trio e da banda cearense Cidadão Instigado que tocam no CCSP nos dias 16 e 17, respectivamente. Além de abarcar grandes artistas brasileiros dos diversos mundos da arte, o festival trará pela primeira vez ao Brasil o sound system de Jah Shaka, grande mestre da cultura e sonoridade jamaicana reconhecido no mundo todo. Sua apresentação será na rua, em frente ao CCJ, no dia 24. No dia 16, o CCJ recebe Chali 2na, destaque na cena hip-hop e barítono do lendário Jurassic 5. No dia 30, o CCSP apresenta a mistura de ska, dub e eletrônico da banda The Eternals, com show de abertura do Hurtmold.

Debates literários propõem relações entre diferentes escritores que buscam formas alternativas de produção e distribuição. O festival apresenta ainda uma série de mostras de Cinema Independente, com mais de 30 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, exibidos no CCSP e na Galeria Olido.

”Nosso objetivo é mostrar que, mesmo sem investimentos financeiros vultosos ou contratos com grandes empresas, vários grupos puderam viabilizar seu próprio trabalho desfrutando de certa autonomia. Hoje é possível gravar, mixar, editar e publicar obras, o que possibilita ao artista ter maior controle sobre a sua obra”, afirma Karen Cunha, uma das organizadoras do Outubro Independente.

Os organizadores ressaltam também que é desígnio apoiar os grandes festivais e serem apoiados por eles, já que a finalidade é disseminar a arte independente no Brasil. E a melhor forma é unir forças.

Outubro Independente 2010

www.centrocultural.sp.gov.br/outubroindependente

Confira a programação completa no site: www.centrocultural.sp.gov.br/outubroindependente

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